segunda-feira - 29/01/2018 - 13:10h
De novo

Greve definha e caminha para fim melancólico

O movimento grevista do professorado da Universidade do Estado do RN (UERN) começa a dar sinais de profunda fadiga. Há vozes internas que defendem a precipitação do seu fim.

São 80 dias de paralisação hoje (segunda-feira, 29), iniciada dia 10 de novembro passado.

Nem o apoio recente dos técnicos administrativos deu nutrientes à mobilização, que o governo nem percebe existir.

Até aqui, nenhum avanço.

Da mesma forma que ocorreu em 2015, quando saíram de “mãos abanando”, após 147 dias de luta inglória.

Ao todo, são 227 dias parados na gestão Robinson Faria (PSD). Por enquanto.

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Categoria(s): Administração Pública / Gerais

Comentários

  1. Raniele Costa diz:

    Comentei aqui bem antes do início da greve que não ia dá em nada, só prejuízos para os alunos como sempre acontece, os professores vão voltar sem ter conquistado uma única proposta solicitada ao governo o que é lamentável.

  2. João Paulo diz:

    Terceira greve em que os professores e técnicos voltarão ao trabalho sem absolutamente nenhum reajuste salarial. A UERN não tem forças para fazer greve, força para chamar governo para a mesa e negociar. Um dos motivos dessa falta de força é o baixo numero de afetados pela greve das categorias universitária. São afetados somente seus alunos, que correspondem por apenas uma dezena de pessoas, num estado com população de mais de 3 milhões de habitantes. Portanto, a capacidade de capilaridade de parada da UERN atinge baixíssimo contingente populacional, se restringindo tão somente aos discentes da universidade. Um exemplo para contrastar com isso é a PM. Esta quando paralisou atividades atingiu todo o estado, sua força para negociar com o governo foi alta. Aliado ao baixo número de atingidos por sua greve, a UERN conta com a antipatia e desrespeito de boa parte da classe política do Estado, sejam as elites da capital, ou até mesmo sub-elites do interior do Estado, esta aí Nelter Queiroz que não me deixa mentir. O corpo discente da UERN é formado por mais de 2/3 de alunos provenientes de escola pública, que tem na universidade a chance de alcançar mobilidade social. É de se perguntar se aqueles que querem o fechamento da UERN não tem aí nesse perfil do corpo discente um dos principais incômodos com a universidade.

    • Carlos Santos diz:

      NOTA DO BLOG – Não foi por falta de alerta e ponderações deste Blog.

      Lamentavelmente, os movimentos grevistas têm ajudado a botar a cabeça da Uern na guilhotina e não salvá-la do “juízo final”.

      Paciência.

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