Os docentes e servidores da Universidade do Estado do RN (UERN) precisam avaliar bem, sem emocionalismo, o custo de uma eventual e nova greve na instituição.
Será, por exemplo, que o alunado maciçamente concorda com outra greve?
Nos quatro anos da gestão Rosalba Ciarlini (PP), ao todo houve paralisação de 172 dias, sendo uma de 106 dias e outras de 66.
No primeiro ano de Governo Robinson Faria (PSD), lá se foram mais 147 dias perdidos, que nitidamente não são recuperados à plenitude.
Quanto prejuízo, quanto desgaste, quanta gente com seu curso e futuro comprometidos.
Só em pouco menos de cinco anos de governos Rosalba e Robinson, atingimos o total de 319 dias sem aulas. Praticamente um ano perdido.
Qual ganho para os estudantes?
Qual ganho à imagem da Uern?
Qual ganho de fato para professores e pessoal técnico?
Ouço relato de uma estudante do Campus de Pau dos Ferros, que iniciou seu curso em 2011, tinha expectativa de conclui-lo em 2015 e até agora – já bastante desapontada e desestimulada – não sabe quando conseguirá esse feito. Admite: “Perdi o encanto”.
Essa mesma pessoa tem duas irmãs que se aproximam da conclusão de outros cursos, iniciados em universidades privada e federal, apesar de ingressarem nessas academias após ela ter iniciado na Uern.
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Ótima reflexão. Espero que os professores e servidores que estejam em atividade não permitam uma sandice dessa já no final de 2016.
A quem cabe essa “reflexão”?. Destinatário suposto. Cumplicidade midiática. Chega-se ao fundo do poço, e quem sofre nao deixa de ser IDIOTA.