segunda-feira - 26/08/2013 - 17:31h
Boa notícia

Grevistas e Educação voltam ao diálogo em Natal

A Secretaria de Estado da Educação retomou o diálogo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTE/RN), na manhã desta segunda-feira (26). Ao mesmo tempo, informou através de comunicado oficial, que apenas 420 professores aderiram à greve bancada pela entidade em todo o Estado.

Logo, apenas 4% dos 10 mil professores que atuam em sala de aula, nos quadros da Secretaria de Estado da Educação, deixaram de registrar presença nos dias de paralisação. Dos 420, mais da metade estão lotados nas escolas de Natal.

Apesar da pequena adesão de professores à greve e do mérito da ilegalidade ainda não ter sido julgado pela Justiça, a secretária Betânia Ramalho preferiu dar continuidade às conversas que vinham ocorrendo antes mesmo da paralisação, para que houvesse um entendimento.

Na reunião, foi anunciado que até outubro o governo encaminhará para a Assembleia Legislativa o projeto de lei que altera o porte das escolas, aumentando o valor da gratificação dos diretores e vice-diretores, assim como o projeto de lei das promoções horizontais, que autoriza o governo a conceder uma letra aos professores.

Corte de ponto

Outro ponto discutido foi a alteração de dois artigos do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Magistério Estadual. Esses artigos tratam de regras para promoção e mudanças na jornada de trabalho, devido à implantação do terço da hora atividade para planejamento. A proposta de alteração também deve ser enviada para a Assembleia. De maneira geral, houve entendimento entre os que participaram da reunião e a expectativa é que o fim da greve seja oficializado na próxima assembleia sindical.

Sobre o corte de ponto dos grevistas, o Sinte solicitou a suspensão da medida, mas a secretária ficou de avaliar a decisão, caso a greve seja oficialmente encerrada. “Se vier a acontecer, iremos cobrar a reposição imediata das aulas que não foram ministradas. Mas esse é um ponto que ainda estamos estudando e discutindo, até porque, segundo a Procuradoria Geral do Estado, temos legitimidade para cortar o ponto de quem não trabalha,” disse a secretária.

Com informações da Secretaria de Estado da Educação.

 

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Categoria(s): Administração Pública / Educação

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