Integrantes da Guarda Civil Municipal (GCM) de Mossoró, sob liderança do Sindicato dos Guardas Civis Municipais do Rio Grande do Norte (SINDGUARDAS/RN), realizaram assembleia geral e tomaram café no pátio de entrada do Palácio da Resistência, à manhã desta terça-feira (10). Reagiram à decisão judicial prolatada dia passado (veja AQUI), que proibiu paralisação da categoria – definida para hoje.
O movimento fez caminhadas por ruas do Centro e contou ainda com o uso de faixas criticando o governo municipal. Com brado em coro, repetitivo, tratou o prefeito Allyson Bezerra (UB) por “mentiroso”, “sem palavra”, “ditador” e outros adjetivos.
Os vereadores oposicionistas Tony Fernandes (Solidariedade) e Marleide Cunha (PT) compareceram e reforçaram o protesto na sede da municipalidade, onde não aconteceu qualquer tipo de barreira ou enfrentamento por parte da municipalidade.
O Sindicato dos Agentes de Trânsito e Transportes Públicos de Mossoró (SINDATRAN) e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) também estiveram na manifestação. Esse último levou o boneco “JudAllyson”, peça que usa há meses contra o governante, conjugando seu nome ao do personagem bíblico “Judas.”
“É preciso que a população não acredite nos blogs e redes sociais pagas pelo prefeito”, disse a vereadora e dirigente do Sindiserpum, Marleide Cunha.
Segundo liderança da categoria, os guardes querem recomposição salarial de 16,6% e aumento de 40% para 100% no Adicional de Risco de Vida (ARV). Comissão do sindicato e de GCM’s foi recebida quarta-feira (4) – veja AQUI, pela gestão, quando ficou acertado que haveria diálogo sobre a pauta, a partir do retorno do prefeito de Brasília e São Paulo.
Câmara Municipal
Após café da manhã e assembleia no Palácio da Resistência, a mobilização foi a pé para a Câmara Municipal de Mossoró. Representantes dos GCM’s e do Sindiguardas/RN foram recebidos pelo presidente Lawrence Amorim (Solidariedade).
A Guarda Civil de Mossoró e o Sindiguardas/RN se comprometeram em distensionar a relação com a Prefeitura, enquanto a Câmara Municipal intermedeia a retomada de diálogo entre as partes. A proposta foi do próprio Amorim.
“Acredito que podemos avançar nesse sentido, porque a decisão judicial não trata sobre o mérito das reivindicações, mas sobre a paralisação. Portanto, peço calma para que se possa tentar reabrir o diálogo”, disse Lawrence, sob concordância dos demais vereadores, Sindguardas/RN e guardas municipais.
Participaram ainda da reunião os líderes da oposição e do governo, respectivamente Tony Fernandes e Genilson Alves (Pros), além dos vereadores Ozaniel Mesquita (União Brasil), Francisco Carlos (Avante), Marleide Cunha, Isaac da Casca (MDB) e Omar Nogueira (Patriotas).
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Ótimo! VEREADORA DO PT, use seu prestígio com a GOVERNADORA para pagar as reposições salariais dos funcionários públicos estadual que está no segundo e sem perspectiva para os BARNABÉS e os demais funcionários.
Debacle para o atual prefeito.
Mais uma vez o bom senso do presidente da Câmara sobressai sobre a falta de capacidade que o prefeito tem em resolver conflitos . Arrogante e despreparado , prefeito se escora e se esconde do mundo real ficando sempre á sombra de quem tem habilidade de conduzir a gestão. Quem sabe, um dia ele aprende .
Roncalli foi curto e certo no comentário.