terça-feira - 20/01/2009 - 17:37h

Gustavo Rosado está condenado a virar estátua de sal

O agitador cultural Gustavo Rosado, "prefeito de fato" de Mossoró, terá que fazer reparos em mais uma manobra de efeito duvidoso que comandou. A Câmara, apesar de governista, não é "fafaísta".

A intervenção do deputado federal Betinho Rosado (DEM) e do seu irmão, o ex-deputado estadual Carlos Augusto (DEM), levaram Claudionor dos Santos (PDT) – veja postagem abaixo – à presidência da Câmara de Vereadores. Gustavo não quis ficar à margem e endossou-a com vigor. Terminou como coadjuvante.

A crença de Gustavo, chefe de Gabinete da prefeita Fafá Rosado (DEM), era de que sendo o "pai" da vitória de Claudionor, teria o vereador e a Casa nas mãos. Não é bem assim.

O problema do chefe de Gabinete, que vem a ser irmão da prefeita, é não ser mesmo do ramo. Ele e sua patota. Repito.

Além disso, empavonado com o poder e com a movimentação de mais de R$ 30 milhões/mês, acredita que pode e sabe tudo. Infantilidade.

Esse modelo centralizador e onipotente não cabe a Gustavo, imberbe em política. Soterrado por obrigações que resolveu assumir, por não confiar em ninguém, termina por meter os pés pelas mãos.

Política é ciência. Ele confunde com peça mambembe. É esforçado, reconheçamos. Só que definitivamente não é do ramo. Volto a repetir.

Até aqui, o agitador cultural só tem mostrado competência na escolha do laquê da prefeita, lantejoulas do Chuva de Balas e no favorecimento a uns poucos amigos. Quanto compadrio.

O resto é balela abundantemente fabricada pela imprensa autárquica. Ele, como tantos outros dessa espécie, vai passar.

Gustavo jamais será lembrado como administrador público ou político. Não é uma coisa nem outra.

Seu lugar é mesmo como marca: o "Sal Gustavo". Há mais de 40 anos, ele dá nome a esse produto fabricado por empresa de sua família. Pelo menos aí tem garantia de algum refino, conteúdo e conceito.

Em seu caso, aconteceu uma condenação prévia. Sem mesmo olhar para trás, virou estátua de sal, como a mulher de Ló. Parece que ao definirem-no para receber essa homenagem ainda criança, revelavam uma premonição inconsciente: o menino iria deixar muito estrago atrás de si.

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Categoria(s): Blog

Comentários

  1. Valtércio Anunciato Da Silveira diz:

    Senhor Jornalista, nada mais oportuno que este comentário (matéria) acerca da estátua de sal, apenas, ouso me permitir fazer alguns comentários acerca do mesmo. Os dirigentes da Empresa que prestaram a homenagem colocando a marca ( SAL GUSTAVO). muito competentes por sinal, nunca conseguiram fazer esta marca despontar ( como era desejo deles ), no Brasil, sntes pelo contrário, a marca mais valiosa e quase única da aludida Empresa, chama-se SAL RN, produto vendido em muitos países.
    O agitador cultural, não serve nem para marca de SAL e mais, só olha para trás para pedir desculpas, pois, está servindo aos acólitos de costas. Coisas da vida, choque de opiniões, fazer o que????? – pobre FAFÁ e pobre Mossoró. O TEMPO É O SENHOR DAS RAZÕES.

  2. Daniel Dantas diz:

    Carlos:
    O seu artigo esta perfeito, o Gugu Rosado esta achando que a prefeitura é um grande palco de teatro de circo. Com todo o respeito aos artistas de circo. Ele ta transformando essa administração em uma confraria de incompetentes gestores públicos.

  3. Sonali diz:

    “…Até aqui, o agitador cultural só tem mostrado competência na escolha do laquê da prefeita, lantejoulas do Chuva de Balas e no favorecimento a uns poucos amigos.”

    Que hilário !! kkkkk
    Concordo plenamente

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