• Cachaça San Valle - Topo do Blog - 01-12-2024
segunda-feira - 22/06/2009 - 11:50h

Gustavo Rosado usa poder para distorcer caso

Diante da série de reportagens postada por este Blog à semana passada, sob o título “Caso Capitão 40” (veja cópias de documentos abaixo), é praticamente indefensável a situação do chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, agitador cultural Gustavo Rosado. Ele e seus acólitos sabem disso.

Os indícios revelam que houve manipulação de pessoas, gravações clandestinas e fraude para tentar incriminar adversários políticos durante a campanha municipal de 2008. Não significa dizer que os acusados pelo governismo sejam santos. Não são.

O parecer do Ministério Público Eleitoral, assinado pelo austero promotor Eduardo Medeiros, opinou pela “improcedência” da representação do grupo da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM), irmã de Gustavo, que é tido como “prefeito de fato”. Ele manda e desmanda.

O que terminou como “surpresa” nesse enredo foi o aparecimento da figura do jogador de baralho, sinuca e criador de galos Silvio Rebouças.

O Blog na série de reportagem apenas reproduziu o que está nos autos. Tudo coletado em depoimentos ao juiz Pedro Caldas, da 34ª Zona Eleitoral.

Diante de situação tão constrangedora, a estratégia do governismo é de fácil identificação: mistura silêncio em tom de confissão com tentativa de distorcer os fatos.

Impede que a imprensa sob seu controle repercuta o acontecimento e espalha a tese de que se trata de uma campanha homofóbica, em face de suposto relacionamento homoafetivo entre o todo-poderoso Gustavo e “Silvinho”. Quer tirar o foco do cerne da questão.

Preconceito

Sílvio, Silvinho ou “Sìlvio dos Galos” é citado na Justiça como operador de fraude para incriminar os adversários Lahyrinho Rosado (PSB) e Larissa Rosado (PSB). Sua relação com Gustavo é estreita e longeva, como é do notório conhecimento da sociedade. Mais claro, impossível.

Não pesa na abordagem nenhuma pecha preconceituosa. A vida de ambos, em separado, ou junta, interessa a eles.

Contudo os depoimentos de José Edílson Rodrigues, Magno Rocha de França e José Tarcílio Fernandes Vieira à Justiça incrimina Silvinho e logicamente o associa na trama a Gustavo. Interessante ainda, é que o trio foi levado a depor pelo próprio esquema da prefeita Fátima Rosado.

Diante do juiz eles entregaram o “ouro”.

A alcova é informação adicional, que reitera o vínculo. Se tratasse de um casal heterossexual, o detalhe teria igual relevância.

A história do poder está carregada de associações desse nível. Afetividade se mistura à ganância e gera situações desastrosas a algumas biografias, levando a tiracolo o erário.

No exemplo particular de Gustavo, ele é o “dono da bola” da ocasião, mas sem perfil para se prolongar além do mandato da irmã, como líder de grupo. Não possui história própria de relevo. É um paria dentro da própria família.

Gustavo passou sua existência abonado por mesada ou empregos públicos arranjados por parentes ilustres. Nunca foi aproveitado em empresas privadas de irmãos. Conheciam seu potencial.

O agitador cultural é líder de uma patota que tem a política como meio e não um fim. Logo se vê aí a fragilidade dessa facção. Tem trajetória curta. Não é do ramo.

Veja a seguir a continuidade dessa postagem, em que mostro como amor e poder sempre andaram juntos e às vezes causando enormes estragos.

Veja também ainda hoje:

– Justiça dá posição sobre "Caso Capitão 40";
– Prefeitura paga "Pânico" para ridicularizar Mossoró;
– Governo começa a cadastrar pessoal em "terceirizada";
– E muito mais.

Compartilhe:
Categoria(s): Sem categoria

Comentários

  1. Valtércio Anunciato Da Silveira diz:

    Caro Jornalista Carlos Santos, me permita uma correção acerca do que foi dito na presente nota. Na verdade o GUGU trabalhou em uma Empresa pertencente à família, a SOCEL, na época dirigida pelo seu irmão Edmur Rosado. Era o ano de 1992, ano em que Dix-HUT Rosado foi eleito Prefeito, tendo como Vice-Prefeita a hoje Deputada Federal Sandra Rosado.

    Tive o privilélio e a deferência de ambos para participar da escolha do secretariado. Não optei por ninguém, apesar da extrema confiança, apenas, escolhí minha equipe e contrariei algumas pessoas.
    Lembro-me muito bem da reunião que aconteceu na antiga fábrica de gesso. Em determinado momento, discutiu-se o nome do futuro presidente da Fundação de Cultura, o Prefeito Eleito calou-se e Sandra Rosado indicou o nome de Gustavo Rosado, afinal, ele e somente ele seria capaz de conduzir a fundação e conseguir recursos para construção do então sonhado Teatro Municipal. A princípio, Dix-Huit foi contra por ser mais um Rosado na administração, mas, os argumentos de Sandra foram muito fortes, e, assim foi feito.

    Um ano depois, o mesmo foi demitido por improbridade. É uma história conhecida por poucos, apenas, ele foi aconselhado a pedir demissão, pois que senão, seria demitido assim mesmo.

    Cabisbaixo, o GUGU saiu, e pasme Carlos Santos, não voltou mais para SOCEL. Ficou desempregado durante um longo período, ou seja, nem o seu competente irmão o quis de volta.

    É MOLE OU QUER MAIS?????
    Sou inteiramente responsável pelo dito acima, e, se quiserem retratação, tenho testemunhas mais acreditadas que o GUGU.
    E mais, mesmo sem saúde perfeita, não me fustiguem, comprei um abridor de latrina, e, se eu abrir a latrina, alguém vai ter muito o que explicar!!!

Faça um Comentário

*


Current day month ye@r *

Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2024. Todos os Direitos Reservados.