Diante da série de reportagens postada por este Blog à semana passada, sob o tÃtulo “Caso Capitão 40” (veja cópias de documentos abaixo), é praticamente indefensável a situação do chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, agitador cultural Gustavo Rosado. Ele e seus acólitos sabem disso.
Os indÃcios revelam que houve manipulação de pessoas, gravações clandestinas e fraude para tentar incriminar adversários polÃticos durante a campanha municipal de 2008. Não significa dizer que os acusados pelo governismo sejam santos. Não são.
O parecer do Ministério Público Eleitoral, assinado pelo austero promotor Eduardo Medeiros, opinou pela “improcedência” da representação do grupo da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM), irmã de Gustavo, que é tido como “prefeito de fato”. Ele manda e desmanda.
O que terminou como “surpresa” nesse enredo foi o aparecimento da figura do jogador de baralho, sinuca e criador de galos Silvio Rebouças.
O Blog na série de reportagem apenas reproduziu o que está nos autos. Tudo coletado em depoimentos ao juiz Pedro Caldas, da 34ª Zona Eleitoral.
Diante de situação tão constrangedora, a estratégia do governismo é de fácil identificação: mistura silêncio em tom de confissão com tentativa de distorcer os fatos.
Impede que a imprensa sob seu controle repercuta o acontecimento e espalha a tese de que se trata de uma campanha homofóbica, em face de suposto relacionamento homoafetivo entre o todo-poderoso Gustavo e “Silvinho”. Quer tirar o foco do cerne da questão.
Preconceito
SÃlvio, Silvinho ou “Sìlvio dos Galos” é citado na Justiça como operador de fraude para incriminar os adversários Lahyrinho Rosado (PSB) e Larissa Rosado (PSB). Sua relação com Gustavo é estreita e longeva, como é do notório conhecimento da sociedade. Mais claro, impossÃvel.
Não pesa na abordagem nenhuma pecha preconceituosa. A vida de ambos, em separado, ou junta, interessa a eles.
Contudo os depoimentos de José EdÃlson Rodrigues, Magno Rocha de França e José TarcÃlio Fernandes Vieira à Justiça incrimina Silvinho e logicamente o associa na trama a Gustavo. Interessante ainda, é que o trio foi levado a depor pelo próprio esquema da prefeita Fátima Rosado.
Diante do juiz eles entregaram o “ouro”.
A alcova é informação adicional, que reitera o vÃnculo. Se tratasse de um casal heterossexual, o detalhe teria igual relevância.
A história do poder está carregada de associações desse nÃvel. Afetividade se mistura à ganância e gera situações desastrosas a algumas biografias, levando a tiracolo o erário.
No exemplo particular de Gustavo, ele é o “dono da bola” da ocasião, mas sem perfil para se prolongar além do mandato da irmã, como lÃder de grupo. Não possui história própria de relevo. É um paria dentro da própria famÃlia.
Gustavo passou sua existência abonado por mesada ou empregos públicos arranjados por parentes ilustres. Nunca foi aproveitado em empresas privadas de irmãos. Conheciam seu potencial.
O agitador cultural é lÃder de uma patota que tem a polÃtica como meio e não um fim. Logo se vê aà a fragilidade dessa facção. Tem trajetória curta. Não é do ramo.
Veja a seguir a continuidade dessa postagem, em que mostro como amor e poder sempre andaram juntos e às vezes causando enormes estragos.
Veja também ainda hoje:
– Justiça dá posição sobre "Caso Capitão 40";
– Prefeitura paga "Pânico" para ridicularizar Mossoró;
– Governo começa a cadastrar pessoal em "terceirizada";
– E muito mais.
Caro Jornalista Carlos Santos, me permita uma correção acerca do que foi dito na presente nota. Na verdade o GUGU trabalhou em uma Empresa pertencente à famÃlia, a SOCEL, na época dirigida pelo seu irmão Edmur Rosado. Era o ano de 1992, ano em que Dix-HUT Rosado foi eleito Prefeito, tendo como Vice-Prefeita a hoje Deputada Federal Sandra Rosado.
Tive o privilélio e a deferência de ambos para participar da escolha do secretariado. Não optei por ninguém, apesar da extrema confiança, apenas, escolhà minha equipe e contrariei algumas pessoas.
Lembro-me muito bem da reunião que aconteceu na antiga fábrica de gesso. Em determinado momento, discutiu-se o nome do futuro presidente da Fundação de Cultura, o Prefeito Eleito calou-se e Sandra Rosado indicou o nome de Gustavo Rosado, afinal, ele e somente ele seria capaz de conduzir a fundação e conseguir recursos para construção do então sonhado Teatro Municipal. A princÃpio, Dix-Huit foi contra por ser mais um Rosado na administração, mas, os argumentos de Sandra foram muito fortes, e, assim foi feito.
Um ano depois, o mesmo foi demitido por improbridade. É uma história conhecida por poucos, apenas, ele foi aconselhado a pedir demissão, pois que senão, seria demitido assim mesmo.
Cabisbaixo, o GUGU saiu, e pasme Carlos Santos, não voltou mais para SOCEL. Ficou desempregado durante um longo perÃodo, ou seja, nem o seu competente irmão o quis de volta.
É MOLE OU QUER MAIS?????
Sou inteiramente responsável pelo dito acima, e, se quiserem retratação, tenho testemunhas mais acreditadas que o GUGU.
E mais, mesmo sem saúde perfeita, não me fustiguem, comprei um abridor de latrina, e, se eu abrir a latrina, alguém vai ter muito o que explicar!!!