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terça-feira - 22/11/2011 - 10:47h
O bem-bom...

Gustavo tenta, a todo custo, se segurar no poder

Prefeito de fato é tido como articulador de movimento para não permitir renúncia de "Fafá" Rosado

Gustavo, de "Irmão Metralha", num baile de máscara em fevereiro deste ano

A informação corrente nos intramuros do poder, em Mossoró, aponta para o chefe de Gabinete da prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), seu irmão Gustavo Rosado (PV), a autoria do movimento que pede permanência dela no governo.

Gustavo, tido como prefeito de fato, seria a única voz destoante na família, em relação à renúncia. Ele quer levar o governo sob seu tacão, até o último dia do mandato da irmã. Outros familiares crêem que é “compensador” negociar a renúncia.

A parte mais “visível” do acerto seria a nomeação da prefeita, após a renúncia, para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde adiante apreciaria os números contábeis de sua própria gestão. Surreal, mas verdadeiro.

Com forte domínio sobre os vereadores da bancada governista, num total de nove, Gustavo teria fomentado a mobilização em  bloco, até à revelia da própria prefeita de direito. “Fafá” fora tomada de surpresa em sua mansão, ontem à noite, com o apelo dos vereadores.

Resta saber o que realmente está por trás de toda essa articulação. Existem duas conjecturas.

Primeira, Gustavo está realmente decidido a não entregar o poder, que só este ano e no próximo movimentará cerca de R$ 1 bilhão em termos orçamentários.

Segunda, usando os vereadores, ele cria dificuldades para Carlos e Rosalba, no intuito de amealhar facilidades para seu pós-governo, numa espécie de “aposentadoria” confortável.

Sem profissão

Gustavo, 50 anos, não tem profissão definida. Engendrou curso de Economia na antiga Furrn, mas de lá só conseguiu descobrir o que era ativo e passivo por ter folheado o Kama Sutra.

Nascido no dia 21 de julho de 1961, sempre foi um dândi mimado da numerosa prole do casal Odete-Dix-neuf Rosado. O caçula, na idade adulta, tentou negócios como uma butique e um boteco. Quebrou ambos. Ainda aventurou-se como ator imberbe nos tablados cariocas de olho no estrelado na Rede Globo de Televisão, onde também se frustrou.

De volta à terra, viveu até agora com empregos públicos arranjados por tios e primos com atividade política, além de posto fictício de diretor numa empresa familiar. No final dos anos 80 e início dos 90, ganhou fama como “agitador cultural”, epíteto que a esquerda festiva de Mossoró lhe deu para usar seu sobrenome em benefício do fortalecimento da cultura local.

A ascensão da irmã à prefeitura foi sua chance de dar o pulo do gato. Virou prefeito, em face da inapetência dela para administrar algo, ainda mais a coisa pública.

Aproveitou-se do vácuo e surpreendeu a todos, até mesmo a Carlos Augusto, que ungiu Fafá como prefeita na aposta de que continuaria gerindo a prefeitura. Tinha plena consciência de que ela e família não tinham vocação à administração estatal e o chamariam para “governar”.

Carlos só não contava que Gustavo, o menos preparado, fosse tomar a frente de tudo ao seu jeito. E assim tem sido.

Até agora, o marido da governadora paga o preço político do erro crasso da empreitada. Coleciona situações de isolamento ou humilhações, nas mãos do primo.

E Gustavo,  pelo visto, acostumado com o pedestal de todo-poderoso, não quer perder o status facilmente. Vão ter que engoli-lo mais um pouco. Mesmo ele não tendo histórico como político ou gestor. Sua experiência mais “vitoriosa” foi comandando o bloco carnavalesco “Kuxilo” no início da idade adulta, na Praça Bento Praxedes, centro de Mossoró. Acabou destituído da função por incapacidade para o comando.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Rafael diz:

    rsrsrsrsrsr

  2. Daniel Dantas diz:

    Carlos Santos:
    Vamos completar quatro meses que os servidores estão sem plano de saúde. Isso é uma vergonha, mulheres grávidas, doentes e crianças estão sofrendo por pura incompetência dos gestores. Os servidores agradeceriam se você entrasse nessa luta em prol da classe através do seu conceituado Blog.

  3. ze roberto diz:

    Uma “biografia”,não autorizada,quem há de continuá-la.
    Em algum tempo,alguém haverá de reescrevê-la,preparem-se os incautos.
    Eu vos digo:alguém há de…

  4. ze roberto diz:

    Ah! Hé!hé!

  5. Monaliza Trigueiro diz:

    kkkkkkkkkkkkkkkk…

  6. Marcos diz:

    Eu ri viu! ativo ou passivo é?!

  7. vinicius parentes diz:

    Será que essa tentiva caro carlos não teria ai um dedinho ou uma mão da vereadora prefeitavel CLAÙDIA regina.!? Aliado claro com a força do meninno MIMADO de pele rosada.?!

  8. Maria rita diz:

    Essa briga vai longe e nós mossoroense longe de tds os rosadossssssssss
    tumara que chegue o invero kkkkkkkkkkkkkkk para esfriar o rosado hshshhshs

  9. Joao Carlos diz:

    Acredito que a prefeitura errou em várias situações, mas o direito de indicar quem será candidato (a) a prefeitura no próximo ano é sim do comum acordo entre os grupos, mas também principalmente da prefeita Fafá já quer ela é a prefeita atual a sucessão é sua. Só sei que a arte da fazer politica é engraçada

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