O agitador cultural Gustavo Rosado (PV), prefeito de fato de Mossoró, interveio diretamente hoje em sessão na Câmara de Mossoró. Pelo telefone, tentou impedir aprovação de uma carta aberta à prefeita de direito, sua irmã Fátima Rosado (DEM).
A carta foi lida em plenário pelo vereador governista Chico da Prefeitura (DEM), da bancada governista. Em suma, o texto pede que a governante de verdade tome as rédeas do poder e evite o desmoronamento da Saúde Pública.
Em síntese, nada demais. Talvez até excessivamente cordial. Mas uma atitude que dá à Câmara de Vereadores crédito perante à sociedade.
Cláudia Regina (DEM), líder do governo, não teve pulso para atenuar o impacto da iniciativa de governistas e os três oposicionistas. Aí entrou em cena o próprio Gustavo.
Com voz suave, pausada e ponderação de que "não fica bem para o governo", ele tentou em vão demover a bancada de subscrever o documento político. Sem sucesso. Uns veredores atenderam telefone e não refluíram. Outros sequer aceitou o "tranco" pelo celular.
Claro que o efeito prático da correspondência é zero, mas a erosão política é notória. Trata-se de um documento para os anais da câmara que endossa o que tem sido noticiado e derruba o próprio álibi da prefeitura, de que não existiria crise. A versão de que tudo anda azul, às mil maravilhas, caiu de vez por terra.
* Aguarde mais enfoques sobre essa sessão da câmara e seus bastidores.
O que “não fica bem para o governo”,mais do que alguém que não foi votado governar de fato?Homi,vá cagar!