O Tribunal de Contas do Estado (TCE) vive momentos de turbulência. Não parece, mas é o que ocorre. E há algo de estranho nesses solavancos.
Eles ocorrem de fora para dentro. São situações bizarras na briga pela ocupação de espaços nessa corte técnica, que revelam a clara necessidade de mudanças em sua formação, trabalho e conceito.
Deputados estaduais apressam-se na substituição do ex-deputado Valério Mesquita, que se aposentou do TCE há poucos dias. A briga é intestina, com uso de métodos diversos à sobrevivência. O que menos vale é o valor técnico do escolhido.
Noutra frente, há mais de um ano que existe uma vaga aberta no TCE e quase ninguém nota esse vácuo. A indicação deveria ter sido feita no início deste ano. Seria a prefeita mossoroense de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá, a escolhida, mas ela terminou recuando.
Fafá não foi ungida porque não aceitou renunciar ao cargo para beneficiar a vice e irmã da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), ex-deputada estadual Ruth Ciarlini (DEM). O escambo provocou profundo mal-estar, diminuindo ainda mais a importância do TCE.
Há algo de podre nesse reino.
O nome mais adequado para o Tribunal de Contas seria Tribunal de Faz de Contas. Faz de conta que faz alguma coisa.
É díficil alguém alguém que tenha visão e tocar o Estado com
Seriedade?
Compromisso?
Ética?
Transparência?
Qualidade?
Agilidade?