Blog Coluna Esplanada (Leandro Mazzini)
Aberta a cortina do espetáculo parlamentar do novo Ano Legislativo, o primeiro ato:
Mal assumiu e o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), pediu à Polícia Legislativa e recebe hoje os vídeos que podem revelar quem encomendou o livreto apócrifo contra ele. A priori, suspeita-se de um colega do Centro-Oeste.
Os seguranças da Câmara notaram: no Domingo, às 22h30, um Gol vermelho parou na Chapelaria – a principal porta do Congresso – e dele foram descarregadas dezenas de pacotes. Pela manhã, os livretos com relatórios sobre denúncias contra Alves apareceram em todos os gabinetes dos Anexos 3 e 4.
Foi um trabalho de madrugada a minuciosa distribuição do livreto, por baixo das portas de mais de 400 gabinetes. Alves acredita que os vídeos vão identificar o caminho dos pacotes, o remetente e o escrete.
No discurso antes da eleição que o consagrou ontem, em plenário, o presidente previu uma tempestade que só ele pode controlar: sei quem é, mas o fogo amigo vai sucumbir às chuvas de verão. Se descobrir, só Alves dirá se vai revelar a artimanha do algoz ou vai guardar o vídeo como trunfo para a próxima cena.
Sandro Mabel vai ao STF para anular eleição de líder do PMDB na Câmara //www.claudiohumberto.com.br/principal/
DEPUTADO DO PRÓPRIO PMDB ENTRA COM MANDADO DE SEGURANÇA NO STF PARA ANULAR A ELEIÇÃO DO CANGACEIRO HENRIQUE ALVES.
Amigo, vc está enganado, o mandado de segurança é para tentar anular a eleição do LIDER do PMDB, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e não a eleição para PRESIDENTE da Câmara….. São duas eleições distintas. Talvez o amigo não tinha conhecimento dessa outra eleição, não é verdade ???? Vamos se informar antes de comentar.
Êêêê!Eu sei irmão,as vezes a gente quer medir o grau da babada!A sua até que é moderada!HENRIQUE é cangaceiro,adesista e chantagista,é uma pena que Cochete e Jararaca é quem vão dominar o congresso e a nossa presidenta sendo vigiada pelo cangaço institucionalizado!É só!
Como já era de esperar, começou mal o célebre leitor de “Playboy” e agora presidente da despudorada Câmara dos Deputados. Aliás, para alguns, Câmara “da putada”. Pois já era de pleno domínio público o conteúdo do “livreto apócrifo” sobre a vida pregressa de Alves. De modo que não surtirá nenhum efeito prático tentar esconder o sol com a peneira. O dito livreto está mais para biografia política não autorizada, isto sim.
Não sei porque a mídia e a massa ignora a eleição de Renan Calheiros e Henrique Alves. Tanto um quanto o outro foram reeleitos carregando consigo suspeições formalizadas através de processos judiciais. Suas campanhas eleitorais não passaram incólumes a essas lembranças, mas mesmo assim foram bem votados e eleitos para os cargos públicos de senador e deputado. Empossados, tornam-se iguais aos demais ocupantes das cadeiras do legislativo e, obviamente, podem votar e podem ser votados em eleições internas.
Por outro lado, pertencem a um partido – o PMDB – que encabeça a lista dos maiores partidos políticos do país. Não se pode negar poder e legitimidade a um conglomerado que reúne através de vereadores, prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, governadores, senadores e o vice-presidente um enorme montante de votos de eleitores. Foi o Basil que fez o PMDB assim através do voto. E o voto é a manifestação formal da opinião política do cidadão. O PMDB, tal qual Calheiros e Alves, são legítimos.
Não podemos criticá-los agora. Cabe agora fiscalizá-los, cobrá-los, manifestar nossos interesses e princípios. Mas eles foram eleitos presidentes do Senado Federal e Câmara dos Deputados por que os elegemos senador e deputado federal. Não só por isso, mas principalmente por este motivo.
Entretanto, nos acostumamos a ser conservadores em nossas escolhas políticas. Perpetuamos personagens e sobrenomes, partidos políticos e elites aristocráticas no poder. Precisamos de uma Lei da Ficha Limpa que nos impeça de votar em condenados judiciais, porque senão votamos em massa naqueles que já surrupiaram os cofres e usaram de má fé nas relações com as instituições do Estado e a sociedade.
Não podemos reclamar. Não temos só o voto como instrumento democrático, mas só usamos ele e ainda o fazemos muito mal. Enquanto formos conservadores nas escolhas democráticas, nossos representantes também o serão em suas escolhas, e aí eles estarão sendo apenas o reflexo do que somos. Não podemos reclamar.
Faz 11(Onze) mandatos que se espera de Henrique algo inovador,mais de quarenta anos de vida pública,não só ele mais o conservadorismo político do RN e por esperá tanto onde nós chegamos irmão? A isso que o senhor está vendo,o desmantelo da máquina estatal,tornando o RN um dos mais pobres em termos de gestão,por que em recursos naturais nós somos previlegiados,nós somos mal governados e estamos nessa por que o povo não sabe votar e vai penar duramente até aprender,infelizmente se não se aprende pelo amor,aprende pela dor.É só!
O HIT DO DEPUTADO É GALEGUIM DO ZOI AZUL
Muito bem Demetrius e ainda acrescento uma emenda a sua Lei, a Ficha Limpa se estenderia aos decendentes em primeiro grau, ou seja, se o pai ou mãe, esposo ou esposa tem ficha suja, o filho ou ffilha e esposa ou espsa também recebem a herança e não poderiam ser candidatos, hehehe, ai sim seria limpeza geral. Por enquanto, só podemos sonhar.