Falando em nome pessoal e não do PMDB, o deputado diz que respeita a posição mas que ele foi " bastante infeliz nas suas declarações".

Para Henrique, "a não ser que o deputado defenda a candidatura do Vice-Governador Iberê Ferreira de Souza isolada, sem o apoio de outros partidos. Se todos forem pensar como o deputado defendeu em sua entrevista, vamos rediscutir o processo das candidaturas. O PSB poderá sair com o nome de Iberê; o PMN com o nome do deputado Robinson Faria; o PR com o deputado Joáo Maia.; o PDT com Carlos Eduardo e até o PMDB pode lançar seu candidato".

O deputado concorda que dentro do PSB e na base do Governo o nome do Vice-Governador é um nome "natural, até por que estará no cargo de Governador e a lei permite a reeleição. Mas isolar o nome do PSB, sem respaldo dos demais partidos, é dizer: o nome é Iberê e ponto final. Não é assim que pretendemos construir a unidade da base".

Mesmo que o PMDB não faça parte da base do Governo Vilma de Faria, o deputado alerta que defende a repetição no RN da aliança que se formará nacionalmente com a Ministra Dilma Roussef.

"Pela sua experiência e competência políticas, o Vice-Governador Iberê Ferreira de Souza sabe que isso não ajuda a sua candidatura. Tem que somar com Robinson Faria, com João Maia, com Carlos Eduardo e encontrar um caminho comum. E, de forma nenhuma, como pensa o deputado Gustavo Carvalho, cada um por si. Será desastroso", alerta o líder do PMDB na Câmara Federal.

Henrique diz ter a impressão que a Governadora Vilma de Faria pensa exatamente assim. É preciso agregar, somar, unir todos os partidos. "Sozinho o PSB sabe que não dará certo. Não quero agravar a situação, mas acho que o caminho escolhido pelo deputado não é o melhor. O resultado não será bom", diz Henrique Alves.

Para concluir, volta a alertar: " torço pela unidade e tenho impressão que nem o Vice Iberê e nem a Governadora Vilma não pensam assim".

* Extraído do Blog Fator RRH AQUI.