Mas é preciso tentar compreender o que faria o parlamentar, no melhor momento de sua carreira, refluir para o RN e à condição de prefeito. Por si só, ser prefeito não o motivaria à mudança.
Mesmo se levando em conta um arco de alianças, com a governadora Wilma de Faria (PSB), PMDB, o PT e seu primo Carlos Eduardo Alves (PSB), atual prefeito, o projeto carece de profundidade. Na verdade, o foco final é 2010. Henrique só ingressaria em tamanha manobra, com a garantia de ser candidato a governador.
Nesse emaranhado de nomes, siglas e interesse, não faltam interrogações e eventuais expurgos.
É bom atentar para um detalhe: passar o bastão para Henrique, mesmo com incentivo do presidente Lula (PT), não é uma aspiração de Wilma. Seria devolver aos Alves o que ela conquistou – com louvor – na arena de luta. De graça.
A engrenagem carece de muito mais ajustes. Difíceis ajustes, diga-se.
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