Vejo em páginas na Internet, que o vice-governador eleito Robinson Faria (PMN) estaria escalado para articular escolha do futuro presidente da Assembleia Legislativa.
A governadora eleita Rosalba Ciarlini (DEM) e seu marido e líder, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), ficariam equidistantes.
Entendo que isso possa ser consumido por leigos em política do Rio Grande do Norte ou gente alheia à atividade jornalística, mas não pode ser levado a sério por nós.
Nada contra o deputado e atual presidente da AL, Robinson Faria.
É apenas uma questão de lógica e amparo na própria história do grupo de Carlos e Rosalba.
Em três mandatos como prefeita, Rosalba sempre, sempre mesmo, interferiu nas eleições presidenciais da Câmara de Vereadores. Sempre, sempre mesmo, Carlos Augusto esteve à frente de costuras para fazer maioria e ter um presidente de confiança.
Mesmo após sair do comando direto da Prefeitura de Mossoró, o grupo de Carlos mergulhou nos intramuros da câmara, para fazer um presidente.
Então, me responda, como é que agora todo esse componente histórico, cultural e da própria natureza Rosado, será ignorado?
Brincadeira!
Então, me responda, como um projeto dessa magnitude, que passa por segurança de maioria de bancada e escolha de um presidente de confiança, na AL, será passado a terceiros?
Francamente!
Conta outra.
Carlos Augusto conhece como ninguem os caminhos do Poder Legislativo estadual, pois foi seu presidente (tendo inaugurado a atual sede) e Primeiro Secretário.
Assis Costa
belissima analise carlos,concordo plenamente, so quem ñ conhece o ravengar è que pensa diferente do que vc escreveu.
Concordo com você Carlos. Diz a máxima popular que dois bicudos não se beijam, há possibilidades iminentes de embates logo no início da governadora eleita do DEM(O), entre o governador de fato – o C.A., que é conhecidíssimo como detentor de postura/compostura ditatorial e egocênctrica, e o Robinson Faria, que sempre teve personalidade forte e nunca admitiu ser contrariado em suas vontades, e sempre se impôs por onde passou, daí ter colidido frontalmente com Wilma, também detentora de laivos de mandonismo. O Robinson tem compromisso com o Ricardo Mota, em elegê-lo seu sucessor na Presidência da Assembléia Legislativa, até como uma forma de mostrar que não vai ser apenas mero coadjuvante na engrenagem administrativa do governo, e cenário político estadual. Já o C.A. tem predileção pessoal pelo nome do Getúlio Rêgo. Se esse diferencial vai gerar dificuldades entre eles, só o tempo dirá.