Quando se discute, planetariamente, os efeitos na atmosfera do desmatamento e emissão de gases que comprometem a camada de ozônio que envolve a Terra, o mau exemplo bate à porta no RN.
Quem faz denúncia contra o Instituto Federal do Rio Grande do Norte de Ipanguaçu (antigo CEFET) é Katarina Alves.
Leia abaixo, direto de Ipanguaçu, o que ela assevera com pedido de socorro:
Carlos Santos,
O IFRN vem efetuando durante os últimos meses um grande desmatamento da mata que existe no interior de seu campus. Já foi alertado a todos os diretores sobre essa ação, mas o desmatamento continua. Nessa terça, dia 08 de dezembro de 2009, outro caminhão carregado de lenha proveniente desse desmatamento saiu das instalações da instituição.
Infelizmente não foi registrado por fotografia tal ação, mas essa ação pode ser conferida no interior da instituição. A retirada das árvores traz inúmeros prejuízos para o meio ambiente em especial para uma instituição que tem um curso de Agroecologia.
MAU EXEMPLO é o que a administração do IFRN fez e continua fazendo para todos os alunos e membros da comunidade geral.
MAU EXEMPLO, por um lado servidores defendem o meio ambiente, por outro os administradores efetuam desmatamento no interior de sua instituição. A retirada das árvores sejam elas nativas ou exóticas traz prejuízos como o aumento de emissões de gases de efeito estufa, pois todas as plantas realizam fotossintese e retiram do meio ambiente o CO2 e liberam o O2.
MAU EXEMPLO foi o que a administração do IFRN fez e está fazendo, principalmente em uma instituição que prega a preocupação ambiental. Estima-se que o desmatamento seja responsável por 10% a 35% das emissões globais anuais de gazes de efeito estufa, com algumas estimativas ainda mais altas, e a principal fonte global de emissões por desmatamento é proveniente de áreas tropicais (áreas idênticas a do IFRN).
Mas as consequências da retirada da cobertura vegetal não são só essas, o desmatamento leva a perda de biodiversidade, degradação do solo e o aumento da incidência de processo de desertificação, erosões, mudanças climáticas e hidrográficas.
MAU EXEMPLO, em plena Semana de Meio Ambiente do IFRN de Ipanguaçu ocorrida no mês de setembro, trabalhadores estavam acampados no interior da instituição cortando árvores, desmatando.
De 7 a 18 de dezembro de 2009 estará acontecendo em Copenhagen, na Dinamarca, a V Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, enquanto o mundo está preocupado com o meio ambiente, o IFRN de Ipanguaçu continua dano MAU EXEMPLO.
Pedimos a intervenção das autoridades superiores nesse caso para que esse MAU EXEMPLO para os alunos, para a comunidade e principalmente quem mais sofre com isso tudo, o meio ambiente, se encerre.
Esperamos que a alta administração do IFRN cesse esse desmando.
Pedimos também ajuda a você para denunciar esse descaso.
Katarina Alves katarinaipan@gmail.com























A MATA que foi dita desmatada(úi!),trata-se de algarobas,mangueiras e cajueiros,não são plantas nativas e portanto são retiradas e permitida a sua venda para padarias e cerâmicas,aliás,estas são as permitidas pelo IBAMA para a queima nessas indústrias.É preciso denunciar PERO NON MUCHO.
HÁ QUE SE ENVIDAR ESFORÇOS URGENTES NO SENTIDO DE SE COIBIR TÃO DANOSA PRÁTICA ATENTATÓRIA AO CLIMA, COMO ACIONAR O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL E FEDERAL. ACORDA POVO DE IPANGUASSU. PARABÉNS À KATARINA ALVES,POR ESSE GRITO DE ALERTA.
Eu pensava que as padarias tinham fornos elétricos. E as indústrias ainda usam madeira como combustível? Isso tudo não combina com a Ecologia do século XXI.