Para o internauta João Bosco Souto, a tentativa de asfixiar financeiramente a revista Papangu, impedindo que receba patrocÃnios culturais, é algo criminoso. Nem no Brasil Império se chegava a tanto.
Leia o que ele escreve sobre o assunto, abordado pela jornalista Eliana Lima em seu Blog e repercutido aqui:
Carlos Santos,
O papel desempenhado pela brava revista Papangu no que diz respeito à crÃtica aos que estão no poder, já era utilizado no tempo do Império, com um detalhe: sem censura.
O imperador D. Pedro, II ao contrário da Monarquia no poder em "Rosadolândia", sabia da importância de uma imprensa livre.
"(…) O monarca D.Pedro II, figura caricata preferencial do perÃodo, celebrizado ora na recorrente afirmação ‘já sei, já sei…,’ ora dormindo no trono, ora perdido na visão das estrelas, trazendo a legenda ‘Pedro Caju’, por seu perfil prognata ou ‘Pedro Banana’, como definiam seus detratores. Confirmava-se nesse uso irreverente da imagem do monarca, a extrema liberdade de imprensa que permitiu aquela produção."
Em seus concelhos à filha regente, princesa Isabel, declarava: "(…) Os ataques ao imperador não devem ser considerados pessoais, mas apenas manejo ou desabafo partidário".
Fonte: Histótia da Imprensa no Brasil. Editora Contexto págs 66 e 67.
Neste 30 de setembro cantemos: Liberdade, liberdade! Abra as asas sobre nós E que a voz da igualdade Seja sempre a nossa voz.
João Bosco Souto.
Nota do Blog – João, essa récua que tomou o poder em Mossoró tem certeza que o poder é eterno e pode tudo.
Quando esse perÃodo acabar, será interessante a gente enxergá-los na planÃcie.
Inteligente Carlos Santo,
lendo essa notÃcia ficamos a nos perguntar: a que ponto chegoua sanha do poder? querer proibir, cercear o desempenho de um brilhante chargista que temos na terra de Santa Luzia é o cúmulo do absurdo. Ainda querem que Mossoró seja a capital da cultura. Como vc diz essa patota não é mesmo!
Um forte abraço.