O incidente com Lauro tem efeito multiplicador.
A poucos dias de convenções municipais, fechamento de alianças, definição de chapas e outras providências, foi asfixiada a voz que inspirava confiança. "Era quem fechava, dava a palavra final em questões delicadas, como financiamento de campanha", admite um polÃtico de Apodi.
Apesar de nunca ter ocupado função visÃvel no sistema wilmista, Lauro diariamente tocava uma agenda cheÃssima, em audiências com os mais variados interlocutores. Era um supersecretário sem pasta.
Seu papel era sobretudo como articulador polÃtico, reforçando as bases de apoio do governo de sua mãe. Paralelamente, Lauro trabalhava projeto pessoal: o de ser deputado estadual, em lugar da irmã Márcia (PSB). Ela pavimenta caminho à Câmara Federal.
Não creio que a prisão, o processo a seguir e desgaste na imagem sepultem o foco polÃtico de Lauro para 2010. Entretanto é indisfarçável que o governismo é alijado em uma de suas principais pilastras.
Existem postulações mortas antes de levantar vôo, outras natimortas, algumas cambaleando e aquelas que terão que se virar só.
A "Operação HÃgia" é o fato novo em dezenas de municÃpios do RN, na sucessão municipal. Cada caso é um caso.
Caro amigo Carlos Santos, não estou aqui para julgar ninguém, função essa que cabe à justiça, porém, fico indignado quando nos deparamos com fatos como esse, enquanto as pessoas estão morrendo nas filas de hospitais e a conversa sempre é a mesma: ”falta de recursos”. Quero saber quando é que vamos parar para pensar melhor em quem estamos elegendo para nos representar. Sinceramente, um absurdo!!!
Carlos Santos, antes o Governo arrecadava menos imposto do que os 37% atuais e não faltavam recursos para a Saúde. Antes se pagava bem menos no emplacamento de um carrro ou de uma moto e as estradas eram conservadas. Quer dizer, hoje se paga mais imposto e os administradores dizem que não tem dinheiro em caixa. Falta dinheiro para Saúde, para as estradas, etc, mesmo sabendo que estamos pagando mais imposto do que antes.