terça-feira - 01/03/2011 - 13:35h

Inconsistência de oposição desmancha “G7”


Deu a lógica. A bancada governista voltou a "inflar" na Câmara de Mossoró.

A votação dos vetos às emendas da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), ao projeto de Orçamento Geral do Município (OGM) 2011, não causou surpresa a quem conhece a natureza do legislativo local. Sua cultura política.

Este Blog antecipou até mesmo o placar de 8 x 5 para o governo (veja postagem mais abaixo) há vários dias, por saber de conversas adiantadas e fechadas com dois vereadores. Na mosca.

O chamado "G7", como como foi autodenominado o grupo, que misturava três vereadores da oposição – Jório Nogueira (PDT), Lahyrinho Rosado (PSB) e Genivan Vale (PR) – com quatro do "Bloco Independente", ruiu diante da tentação do poder.

Natural, por mais censurável que possa ser.

Entre os componentes do Bloco Independente, que tinham rompido com o governo no ano passado, um teve postura às claras: Francisco José Júnior (PMN), presidente da Casa. Votou a favor da manutenção das emendas.

Zé Peixeiro (PMDB), Ricardo de Dodoca (PDT) e Daniel Gomes (PMDB), não. Entre eles estão os dois votos que ajudaram o governo. 

Resta saber como será o comportamento do G7 ou ex-G7 daqui para frente.

Não se pode falar em oposição firme, porque ela acima de tudo não é ideológica. Nasceu, com esse número, muito mais por falta de habilidade do governo do que por convicção dos seus componentes.

A prova dessa fragilidade foi dada hoje.

Foto – (Walmir Alves) – Um servidor municipal segura cartaz e avisa: "Senhores políticos, 2012 vem aí!!"

Nota do Blog – Venhamos e convenhamos… "Sete é número de mentiroso," diz a sabedoria popular.

Agora esperemos uma postura mais serena de setores da imprensa, ligados ao Palácio da Resistência. Quando os quatro vereadores do Bloco Independente romperam com o governo no ano passado, todos – sem exceção – foram tachados de venais.

Criaram enredo quanto a valores financeiros e que o governo não estava disposto a pagá-los "por fora".

Com essa votação, será que vão noticiar que o governo pagou o cobrado? Ou será que conseguiu um "menos"?

O problema do uso de setores da imprensa para esse tipo de serviço, é que depois são obrigados a "esquecer" o que foi dito.

Mas nem todos esquecem.

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Comentários

  1. Marcos Santos diz:

    Recado para Marilda e Diogenes…. o grande mal do serviço/repartição pública não são os servidores, mas sim quem os representam, uma cambada de caras de paus e desocupados, que não sabem nem que rumo tomam, para poder garantir melhorias para os servidores, como por exemplo ter garantido junto a prefeitura a manutenção dos planos de saúde dos servidores em parceria com a prefeitura. No dia em que o SINDISERPUM souber o que gerir um sindicato e deixar os interesses politicos de lado poderão fazer bem mais do que isso.

  2. Everaldo Dantas Martins diz:

    Outro recado para Marilda e Diogenes. O que fazer com aqueles “servidores” que se passam de “cordeirinhos” sinsicalizados mas que possuem laços de simpatia com a prefeitura desenvolvendo funções tais como gratificadas, comissionadas, arrumadas etc?

  3. João Victor Souza de Oliveira diz:

    Quando é que o nome ”independente”, que está no artigo 2º da nossa constituição vai ser relamente respeitado?
    É um absurdo o q estão fazendo com o servidor municipal. Poderiam deixar as intrigas politicas de lado pelo menos numa situação como essa.
    Lamentável o que o ”governo da gente” está fazendo.

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