Depois de enfrentar o câncer por longo período, o industrial João Melo de Oliveira (J.Melo) morreu na madrugada de domingo (19).
A mídia e a sociedade ignoram tudo. Somos infames. A prioridade é festejar os "vivos" (aqui, sinônimo de "sabido"). Não faltam aplausos, títulos e saracoteios para muita gente que nunca bateu prego em barra de sabão, jamais ousou ou sequer tem biografia real.
O sepultamento de João Melo aconteceu à tarde de domingo, no Cemitério São Sebastião em Mossoró. Sua missa de sétimo dia será sábado (25), às 17h, na Igreja de São José.
João Melo foi um dos pioneiros no beneficiamento da castanha de Caju e outras iniciativas, prosperando entre os anos 70 e 80. Depois de insolvência, há algum tempo vinha retomando ímpeto, através com a indústria de óleos Ortal – ao lado de um dos filhos.
Que descanse em paz.
Homem simples, educado, um bom pai. Em meu nome e, em nome do meu Pai (Antônio Nunes de Medeiros), residente em Brasília, nosso voto de pesar a família enlutada. Em especial ao seu filho Rogério. Descanse em Paz Melo.
Caro Carlos Santos,
Dia 22 de outubro, completou 12 anos da morte daquele que foi um grande político de Mossoró e do RN, trata-se de Dix-Huit Rosado. Acredito que apenas lembrado pela família, para a imprensa passou despercebido.
Edmilson
Caro Carlos, em nome da família, agradecemos a honrosa lembrança.
Verdadeiramente, João Melo foi um dos mais relevantes industriais do passado recente do Rio Grande do Norte.
Somente para se ter uma idéia dos seus feitos, no estado potiguar, sozinho, alçou a cera de carnaúba à condição de um dos principais produtos da pauta de exportação do nosso Estado. Foi, durantes os últimos anos, seguidamente, o maior exportador de cera de todo o Brasil.
A economia local perde um grande representante.
Era simples e discreto.
Faleceu como uma criança. Puro, depois de tanto sofrimento. Esta é a nossa fé.
Grande abraço.