O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) decidiu dá um tempo. Quer analisar melhor a questão, a partir da formatação de concorrência, ocorrida ainda no início do ano passado, na gestão Wilma de Faria (PSB).
Estando tudo tintim por tintim, mesmo assim não será fácil o Consórcio Instar fazer valer o que está escrito, o que está no papel.
Questionam-se valores para o serviço que tem custo bem maior do que aquele cobrado em São Paulo, o estado federado mais rico do país.
Até aí, tudo muito compreensível e louvável.
Entretanto a mesma mídia que se rebelou, ouvindo o reclamo popular, precisa estar atenta, para não servir de instrumento politiqueiro ou de vindita contra ex-governantes. O cuidado do governo recém-empossado deve ficar restrito ao interesse público.
Talvez testemunhemos uma caça às bruxas, uma inquisição com fachada de zelo pelo erário e contribuinte, sem que os reais motivos dessa cruzada venham à tona. Quero acreditar apenas no argumento técnico-legal.
É preciso que o estado democrático de direito seja levado em conta, com endosso à segurança jurídica. O serviço ganho pelo Consórcio Instar, dentro da lei, deve ser assegurado.
É importante salientar que esse grupo já fez investimentos milionários em instalações, equipamentos e pessoal. Cerca de 500 pessoas estão agendadas ao trabalho e agora não sabem se vão trabalhar ou não.
Acompanhemos com atenção cada detalhe dessa situação, para sabermos se existe algum "gato na tuba" ou fora dela.
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