O Projeto de Lei Complementar 038 de 7 de dezembro de 2009, assinado mecanicamente pela prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), é um documento infame. Deve ser votado hoje às 14h pela Câmara de Vereadores, custe o que custar.
Ele atesta o nÃvel de arbitrariedade da atual gestão municipal. Segue aquele lema que chefetes periféricos adoram arotar: “Manda quem pode, obedece quem tem juÃzo”.
Em essência, oficializa a tirania contra 57 jovens. Transforma-os em penduricalhos fardados, em vez de tratá-los como servidores públicos concursados, sob princÃpios da dignidade e isonomia.
A ideia embutida é manietá-los e amordaçá-los, sobretudo porque em poucos meses de atividade funcional, demonstraram alto nÃvel de consciência polÃtica e destemor. Ou seja, possuem "defeitos" inaceitáveis para qualquer poder arrogante e personalista: pensam e agem.
A prefeita que não manda patavina e o prefeito de fato que manda e desmanda, plenipotenciário Gustavo Rosado (PV), querem sabujos adestrados lhes prestando continência e reverência cerimonial. Versão de fazer inveja à Sucupira do dramaturgo Dia Gomes.
“(…) Deixar de cumprimentar superior hierárquico ou apresentar os sinais de consideração e respeito”, diz o projeto, levará o agente à advertência. “(…) Retirar-se da presença de superior hierárquico sem pedir a necessária licença” também é caso de indisciplina séria.
Lacaios
Já um servidor da Secretaria de Tributação ou da Educação, com o mesmo comportamento "insubordinado", não é passivo de punição. Dois pesos e duas medidas para empregados públicos da mesma esfera? Por quê?
O projeto que chegou às pressas à Câmara de Vereadores, para ser votado sem uma simples espiada de soslaio dos vereadores, assusta pelo autoritarismo. Faz dos "amarelinhos" uma tropa de lacaios, em cima de um regimento militar abarrotado de deveres e quase omisso em vantagens.
Eles são civis, não militares. São servidores com os mesmos direitos e deveres dos demais. A lei em gestação os transforma em soldados sem armas. Discrimina-os, segrega-os, humilha-os.
O conjunto de normas parece exumado do baú de algum remanescente da Waffen SS, tropa especial que prestava guarda particular ao "fuhrer" Adolf Hitler. Era uma elite preparada para matar e morrer por seu amo. De fidelidade canina.
Apesar de servidores municipais serem regulados por um Regime JurÃdico Único, a patota do Palácio da Resistência empurra esse monstrengo. O “jurista” que aprontou o texto parece um inábil magarefe. No manuseio das lâminas, esfola a lógica e coloca seus próprios patrões em embaraços.
O Control C (copia) e Control C (cola) foram feitos sem uma revisão mÃnima. É pouco provável que resista, mesmo aprovado cegamente pela maioria dos vereadores, a um questionamento judicial.
Pelo visto, incompetência é regra básica para ser integrante do circulo fechado da patota, além do jeito de abanar o rabo – sinalizando suposto carinho pelo dono. Tudo enquanto não vence o prazo de validade dos inquilinos desse poder.
* Veja AQUI o que o Blog mostrou em primeira mão sobre esse projeto, na terça (8).
P.S – 11h40 – Veja AQUI o Blog do Sindicato dos Agentes de Trânsito (SINDATRAN).
Caro joranalista lendo jornais da cidade, li uma noticia que os que fazem a prefeitura querem criar um tributo para os escritorio de contabilidade, vc poderia informar que taxa e essa.
Sinceramente, penso vivermos nossos piores e mais obscuros dias na polÃtica municipal. Não há nada de maléfico para a sociedade mossoroense, que “a patota”, sob o comando do prefeito de fato, o sumo-pontÃfice “mossoroense”, já não tenha feito. O governo municipal age em meio a um nevoeiro turvo, com modos dissimulados, despóticos e perseguidor. Suas imposturas e desmandos parecem não ter limite, nem controle. A última “jogada de mestre” de mandar à s escuras e à revelia da população, 16 projetos sem a possibilidade de apreciação, reflexão e questionamento da CMM e da sociedade denota bem a matiz cendrada da atuação do governo municipal. Somos “impelidos” a não pensar, a não refletir e jamais ponderar e questionar. Vivemos uma antidemocracia, um tempo de retaliações. Talvez uma metáfora, uma analogia perfeita para o atual cenário polÃtico local, seja relembrar como os considerados “hereges” eram perseguidos pela Igreja católica, por discordar das suas ideologias, dogmas, autoritarismos e intrujices, na Idade Média. Não podemos nos resignar! Juntemo-nos aos amarelinhos, porque suas revoltas e demandas, são igualmente nossas demandas, demandas da sociedade! São direitos nossos, adquiridos legitimamente! Não podemos nos resignar!
Aproveito o ensejo para parabenizar o Blog e o caro jornalista Carlos Santos pelo acesso às informações e, sobremaneira, por torna-las de conhecimento público, que é o mais relevante.
realmente quando os loucos falam a verdade na sua total obscuridade aos donos da maioria dos pensadores e formadores d opiniao da nossa cidade,sao chamados d doidos,loucos,insanes realmente SARgento osnildo é um homem sensato nao veio dele essa de tentar humilhar os pobres agentes municipais chamando de idiotas pois querer empurrar d coela abaixo essa lei complementar 038-7 dezembro 2009.meu deus esse acha que vive onde?! o regime politico é parlamentarista e nao monarquia ou ditadura.abraço caro carlos parabens pela otima cobertura dos corbertores da nossa podre politica mossoroense