Vamos repetir o que afirmamos logo que o vice-governador dissidente Fábio Dantas (PSB) foi apresentado como “nome certo” à sucessão do governador Robinson Faria (PSD), em fevereiro deste ano: ele não será candidato. De novo: ele não será candidato.
A “candidatura” foi uma invenção do presidente da Assembleia Legislativa e do PSDB do RN, deputado Ezequiel Ferreira, o primeiro a abandoná-lo. Um blefe em que a maioria da imprensa caiu e o próprio Dantas.
“Ezequiel oferece 89 prefeitos e 14 partidos para o vice-governador Fábio Dantas concorrer ao Governo”, dizia manchete do jornal impresso e online “Agora RN”, do Natal, no dia 27 de fevereiro deste ano. No evento de sua filiação ao PSB e lançamento de pré-candidatura em Natal, dia 17 de março, quase ninguém apareceu.
Três hipóteses furadas
Na postagem sob o título Indigência política do RN produz mais uma notícia hilariante, o Blog Carlos Santos antecipava que a manchete não passava de uma brincadeira hilariante.
Quem “bolou” candidatura de Fábio Dantas ao governo precisava da renúncia do governador, para entronizá-lo e ter a máquina estadual para fazer campanha.
Outra hipótese era o PSB lançar uma postulação presidencial para bancar palanque no RN, mas o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa desistiu.
A terceira possibilidade seria o próprio PSDB com os “89 prefeitos e 14 partidos” (risos) ofertar esse lastro. Se o PSDB tivesse com todo esse capital, Ezequiel Ferreira seria o próprio candidato, ora, ora.
Esses três pontos foram antecipados por esta página no dia 18 de abril (há um mês), sob o título Fábio Dantas segue ‘entubado’, mas com esperança eleitoral.
Fábio Dantas é o primeiro “Fake” da disputa eleitoral deste ano, ignorado pelo eleitor e incapaz de cumprir a própria agenda que prometeu (mas não detalhou) recentemente, de visita a 40 municípios (outro fake).
Enfim, conta outra.
O tempo urge e ruge, obrigando-o a se reposicionar com agilidade, para não sobrar de vez na corrida eleitoral 2018.
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Com 89 prefeitos e 14 partidos, Ezequiel escolheria quem quisesse para o cargo de governador, inclusive ele mesmo.
Com tudo tão próximo, com o estado se desmoronando, não há tempo para “fakes”. Além do desgaste de um homem em prol, talvez, de outro ou outros homens, “fakes” são malvados, desrespeitosos com o povo eleitor que não está disposto a brincadeiras.