O aumento de casos de violência doméstica e familiar às mulheres motivou a deputada Isolda Dantas (PT) a solicitar ao governo estadual, por meio da Secretaria de Trabalho, Habitação e da Assistência Social (SETHAS), a implementação de uma Casa Abrigo para acolhimento e proteção das vítimas. A deputada citou dados do último relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, publicado em abril, revelando o aumento dos casos de feminicídio em março, quando comparados ao mesmo mês de 2019.
“O Rio Grande do Norte apresentou um aumento de 34,1% nos casos de lesão corporal dolosa, que é quando há intenção de se ferir e de 54,3% nos casos de ameaça. As notificações de estupro e estupro de vulnerável dobraram, em relação a março de 2019, de modo que o mês foi encerrado com um total de 40 casos,” disse a deputada.
Levantamento
“Produzido a pedido do Banco Mundial, o levantamento mostra, ainda, que em alguns Estados, como Mato Grosso, os feminicídios quintuplicaram. No Rio Grande do Norte, apenas um caso havia sido contabilizado em março de 2019, enquanto se registraram quatro no mês passado”, alertou a parlamentar.
A deputada disse que tendo em vista o agravamento das situações de violência, inclusive em razão do período de pandemia, é urgente que sejam criadas medidas protetivas para garantir a segurança daquelas que estão em risco iminente. Em seu mandato Isolda Dantas já destinou uma série de ações com este mesmo objetivo. Entre outras ações, ela é autora da proposição para criação da Delegacia Virtual da Mulher.
Com informações da Assembleia Legislativa do RN.
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A Delegacia Virtual da Mulher poderia ser um escudo contra o homem agressor. O confinamento, expositor de qualidades e defeitos torna-se, para os de maus hábitos, ponto de atritos.