Os servidores do Instituto Técnico e Científico de Polícia (ITEP) deflagraram, nesta quinta-feira (1) uma greve por tempo indeterminado.
A decisão foi deliberada em assembléia extraordinária, na noite dessa quarta-feira (30) após, segundo o Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do estado (Sinpol/RN), sucessivas tentativas frustradas de conversas com representantes do governo quanto o encaminhamento do anteprojeto da Lei Orgânica e Estatuto do Órgão.
Segundo o presidente do Sinpol, Djair Oliveira, a greve foi deflagrada por causa do descaso da cúpula do Governo com a categoria.
“Em nossa última reunião com representantes do governo, na semana passada, o secretário Anselmo Carvalho nos deu com resposta as nossas reivindicações a seguinte resposta: Se quiserem parar, parem; se quiser fazer greve, façam. O Governo só encaminhará o Estatuto quando achar que o deve fazer”, desabafou Oliveira.
Nota do Blog – Uma pena que o novo secretário do Gabinete Civil, mossoroense de origem, cumpra papel tão mesquinho. Repete, com menor brilho intelectual, o que o antecessor Paulo de Tarso vinha fazendo, tratando interlocutores de forma arrogante, de cima para baixo.
Uma pena que esse rapaz, de origem humilde, que ascendeu pelo próprio esforço e por se submeter às regras da submissão cega, não consiga entender o óbvio no poder: “Tudo passa”. Depois ele vai se reencontrar com boa parte das pessoas que humilha e terá o tratamento conforme o ofertado.
Não é por acaso que na Universidade do Estado (UERN), onde é professor, tenha passado a ser conhecido como “Cabo Anselmo”, apelido que o remete ao submundo da ditadura militar, com um de seus personagens mais abjetos.
Sangue de Cristo tem poder!
Ao proferir a infeliz frase, o Secretário Anselmo Carvalho desempenhou à contento o seu patético papel de ventríloquo do GOVERNADOR DE FATO Carlus Augustus Rosadus, ou seja, caiu-lhe muito bem a carapuça dos famosos “paus-mandados”, dos tempos do coronelismo político. Frase que tipifica um retrocesso aos tristes tempos da Ditadura Militar. Digna de asco e repugnância.