A aliança PT-PSB-PMDB não contará com o deputado federal João Maia e o presidente da Assembléia Legislativa, Robinson Faria. Ambos apostam numa espécie de "sublegenda" governista, o PV da deputada estadual Micarla de Souza.

A deputada federal Fátima Bezerra (PT), apoiada pela governadora Wilma de Faria (PSB), prefeito Carlos Eduardo Alves (PSB) e o PMDB do senador Garibaldi Filho e do deputado federal Henrique Alves, vai ter que encarar mais esses reforços à adversária. Fátima não tem contabilizado notícias boas desde que foi ungida.

João e Robinson argumentam que não são oposicionistas. Darão apoio a uma outra opção governista – Micarla. Faz sentido.

A deputada estadual que agregou à sua simbologia o uso de uma borboleta estilizada, também é adepta do mimetismo político e da ambiguidade. Só assim espera sobreviver e vencer, nesse ecossistema predatório.

Na prática, mesmo sem amparo na legislação, está sendo criada uma espécie de sublegenda do wilmismo. A governadora crava, discretamente, um duplo. Fica sem oposição no principal colégio eleitoral do estado: Natal. Ganhará com Fátima ou Micarla ao final da apuração.

Se Fátima perder, será uma derrota da candidata. Se vencer, uma vitória da aliança encarnada por Wilma. Simples.

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