Exonerado “a pedido” do cargo de procurador da Câmara Municipal de Mossoró no último dia 5 (veja AQUI), o advogado Kennedy Salvador está de volta à Casa e ao mesmo posto.
Outra vez, o presidente Jório Nogueira (PSD) assina portaria datada de 26 de dezembro (segunda-feira última). Assim, seu ‘assessor’ terá apenas cinco dias de trabalho, haja vista que dia 1º de janeiro haverá nova legislatura e escolha de novo presidente, além de nomeação de outros comissionados.
O caso absolutamente inusitado pode ser atestado no mais recente Jornal Oficial do Município (JOM) – veja no boxe abaixo.
Kennedy Salvador teve que sair do cargo após escrever longo texto nas redes sociais (dia 3 deste mês), tratando todos os vereadores como bandidos e coletivamente como “corja”. Disse ainda que seus assessores comissionados participavam de falcatruas com empréstimos e salários (veja AQUI).
Os vereadores “pediram” sua cabeça e o presidente Jório Nogueira aquiesceu, não obstante publicar em nota oficial que na verdade atendera a pedido do próprio procurador.
Nunca antes na história da Câmara Municipal de Mossoró ocorreu tamanha situação.
Nota do Blog – O jeito é eu pedir a ajuda dos universitários para que me expliquem isso.
Não estou entendendo um ó com a quenga.
10h44 de 29 de Dezembro de 2016 – Atualização – A nomeação ocorreu por necessidade do serviço. O Procurador voltou a pedido para manejar um Mandado de Segurança contra a Prefeitura de Mossoró. Como a matéria é complexa e faltam tão somente cinco dias para finalizar o ano outro Advogado precisaria de mais tempo para estudar o caso. Como o Procurador já conhece o caso profundamente foi chamado. O MS trata de decisão do TCE que orienta os municípios sobre base de cálculos do duodécimo. Os informantes do nobre jornalista deveriam ter mais cuidado e buscar as informações corretas para não induzir a população a análise equivocada. O Processo é púbico e pode ser acompanhado pelo Site do TJRN. Bom dia à todos.
Nicanor Salvador, irmão do procurador geral Kennedy Salvador.
Nota do Blog II – Salvador, bom dia. “Os informantes”, como citas, estão no JOM. Daí o questionamento quanto à publicação, que o próprio presidente (via Câmara – imprensa) deveria fazê-lo. E aí não há nada de pessoal ou institucional. A matéria é anunciativa, enunciativa e questionadora. Do ponto de vista político, ela se espraia para o aspecto de uma saída atribulada. Ao mesmo tempo, bom você não esquecer, que em momento algum a página deixou de dar os dois lados, abrindo farto espaço para seu irmão. Compreendo, entendo, mas outra vez convivemos com o complexo de transferência de culpa para justificar situações quixotescas. Abração. Saúde e paz.
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Isto é de facílima explicação.
Mais fácil do que fazer um Ó com um quenga,
Não foi apenas para receber o salário de dezembro que o ex-procurador reassumiu suas funções.
Retornou, penso eu, para no exercício do cargo de Procurador da Câmara Municipal de Mossoró ter acesso a todos os documentos necessários para comprovar as denúncias que fez.
Mossoró vive um momento de grande ebulição política e ninguém se surpreenda se acontecer na terra de Santa Luzia o que aconteceu em Osasco-SP. Afinal, as denúncias feitas pelo ontem ex-procurador e hoje Procurador da Câmara são as mesma feitas em Osasco e que apuradas pelo MPSP resultaram na prisão de 11 vereadores da cidade paulista, que por sinal, CONTINUAM PRESOS.
AINDA HOJE MUITA COISA PODE ACONTECER. ATÉ MESMO NADA.
Afinal, estamos em Mossoró.
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS APÓS O RECESSO FORENSE?
AS DENÚNCIAS DO PROCURADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DE MOSSORÓ SERÃO APURADAS ESTA SEMANA?