Dizem que os jornais impressos vão desaparecer em cinco ou dez anos. Balela. Não existe nenhuma prova cientÃfica ou bola de cristal garantido isso.
O que está ocorrendo é o redimensionamento dos jornais e a necessidade de adaptação à realidade. Estamos refluindo para a era dos jornais regionais e mesmo os de alcance mais fechado, como numa cidade ou bairro.
Tudo tem a ver com custo e o advento da Internet, que chegou para se fundir aos impressos e não destruÃ-los. Precisa ser melhor aproveitada.
Nesse cenário, o Jornal Central encaixa-se como uma luva. É o que melhor representa a identidade regional. Enquadra-se em outros exemplos que temos por aÃ, no RN.
Os impressos de Natal não conseguem mais ser jornais estaduais. São, no máximo, da Grande Natal. Os de Mossoró cobrem da região salineira ao Vale do Açu e Oeste. Porém não têm fôlego próprio para amplificação desse espaço geopolÃtico.
O genial Charles Chaplin dizia há várias décadas o seguinte: “A vida é um fato local.” O escritor russo Tolstói afirmava: “Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia,”
O Jornal Central tem sido isso e tem feito isso.
Há anos que este periódico é feito com heroÃsmo por Aclecivam Soares. Sei o preço da ousadia. Conheço jornal como empregado, patrão, parceiro, leitor, anunciante e agente publicitário. Posso falar sobre o tema.
Valorize esse patrimônio.
Nota do Blog – Sinto-me muito honrado por ser colaborador-colunista do Jornal Central.
E tenho que agradecer ainda a paciência de Aclecivam, com meus atrasos à entrega da Coluna do Herzog.
Primeiro, fico super agradecido por essa postagem, meu caro Carlos Santos. Segundo, lhe informar o que você sabe muito bem: ainda tem, e como tem, gente que não sabe valorizar este patrimônio.