Cerca de 89% dos brasileiros entrevistados (acima da média global de 84%) consideram o jornalismo fundamental para combater fake news, de acordo com o ‘Global MARCO New Consumer Report 2024’. Realizada pela agência de comunicação Marco em parceria com a Cint, empresa pioneira em tecnologia de pesquisa, a terceira edição do estudo reúne um panorama de opiniões e emoções a partir da visão de mais de 7.300 pessoas em 11 países.
De acordo com a pesquisa, as redes sociais (como X, Facebook, Instagram, Threads, TikTok, Twitch e Snapchat) e os aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, são considerados menos confiáveis como fontes informativas pelos brasileiros. Os percentuais variam apenas entre 6% e 8% dentre aqueles que atribuíram nota 10 (extremamente confiável) para esses canais.
“Apesar do crescimento explosivo das redes sociais, o jornalismo ‘tradicional’ continua sendo um pilar na busca por informações confiáveis. Para marcas e organizações que buscam prosperar, construir uma presença estratégica no mercado por meio do relacionamento com a imprensa não é apenas uma opção – mas sim algo essencial para sobreviver em um ambiente tão dinâmico”, afirma Juan Manuel Dortez, Diretor Multimercado da MARCO.
“À medida que a desinformação se prolifera no ambiente online, o jornalismo tradicional se mantém como uma linha de defesa importante contra as fake news,” acrescenta.
Credibilidade
Quando questionados sobre a credibilidade de jornalistas e influenciadores como fontes de informação, 72% dos brasileiros responderam que é mais provável acreditar em um jornalista. No entanto, cerca de 20% indicaram acreditar igualmente tanto em jornalistas quanto em influenciadores. A preferência pela imprensa tradicional se manteve entre todos os países pesquisados, com Portugal (83%), Espanha (73%) e Brasil (72%) se destacando por priorizarem jornalistas em relação a outras fontes.
Seguindo essa tendência, 89% dos brasileiros (acima da média global) acreditam que as fake news são combatidas por meio do jornalismo. Essa convicção é novamente observada em diferentes localidades, sendo que 87% dos entrevistados nas Américas defendem essa percepção, acima dos 82% na Europa e dos 79% na África.
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A pesquisa teve como objetivo explorar e analisar as atitudes e a conscientização dos consumidores em 11 mercados-chave. O período de pesquisa abrangeu de dezembro de 2023 a janeiro de 2024, proporcionando uma visão abrangente das opiniões contemporâneas sobre tópicos globais.
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