Recebo comentário do jornalista Liszt Madruga, sobre a matéria "José Dirceu – imperdível", postada ontem (domingo, 6), que compartilho com você, webleitor.
É muito interessante, para tentar compreender esse personagem polêmico, que é o ex-ministro petista José Dirceu. Vai aí abaixo. Leia-a.
Querido Carlos Santos, meu abraço e amizade.
Uma beleza o seu Blog de hoje. Achei interessante os comentários sobre Zé Dirceu.
A propósito: Na década de 60 eu era estudante no Rio de Janeiro (e repórter da Tribuna da Imprensa) e presidente da Associação Guanabarina dos Estudantes Potiguares (ligado a UNE, cujo presidente na época era o Luiz Travassos, que posteriormente faleceu de tuberculose, e foi subsituído pelo Vlademir Palmeira, que teve destacada atuação a frente da UNE, principamente na clandestinidade).
Pela nossa convivência tivemos vários encontros com Zé Dirceu (confrade Miranda Sá, sempre presente). Era um elegante namorador, falastrão (veio a ser presidente da UNE). O que ele disse à revista Piauí, tem centelhas de verdades, fagulhas de ironia, e pitadas de frustração.
Na realidade, Diceru nunca foi um líder no sentido literal da palavra (era, e continua, ótimo articulador). Era um oportunista (e continua sendo) com espírito envolvente e conquistador, daí obtendo apoio de todos (inclusive de nós, meros estudantes naquela época).
O estranho, foi o ataque ao presidente do Senado nosso comum amigo Garibaldi Filho (PMDB). Zé Dirceu sempre sonhou com a presidência da República, e um dia poderá chegar lá (…). Na política nada é impossível, pelo contrário, é uma dinâmica e tanto…
Liszt Madruga.























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