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sexta-feira - 22/09/2017 - 16:02h
Quinta Jurídica

Judiciário e imprensa estarão em debate à próxima semana

A nova edição da Quinta Jurídica, que acontecerá no próximo dia 28, trará para o debate a relação do Judiciário com a imprensa. O evento acontecerá a partir das 19h, no auditório da Justiça Federal no Rio Grande do Norte.

A temática será “O judiciário e a imprensa: entre a independência, a pressão pública e o apoio popular”. O Juiz Federal Marco Bruno Miranda Clementino, Diretor do Foro da JFRN, será um dos palestrantes.

Outro nome confirmado é o do jornalista Rubens Valente Soares, que atua no jornal Folha de São Paulo, autor dos livros “Operação Banqueiro” e “Os fuzis e as flechas – História de sangue e resistência indígena na ditadura”.

Rubens Valente já recebeu 17 prêmios de jornalismo nacionais e internacionais, entre os quais dois Prêmios de Excelência Jornalística da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), dois prêmios Esso (um de Reportagem e outro em equipe por Contribuição à Imprensa) e dois Grandes Prêmios Folha.

A jornalista Anna Ruth Dantas, supervisora de Comunicação da JFRN e apresentadora de rádio e televisão, também será palestrante do evento.

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Categoria(s): Comunicação / Justiça/Direito/Ministério Público

Comentários

  1. FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Uma oportunidade impagável, para, quem sabe, não custa nada sonhar, pelo menos um coisa, auto-reconhecerem-se partícipes de um conluio secular.

    Posto que, como sabemos, de há muito o primeiro partícipe não julga como deveria, já o segundo partícipe, jamais oportunizou informar, de fato, a socieade sobre temas fulcrais e centrais como devidos.

    Aproveitando-se, também, claro, pra que possamos ter reminicências sobre a nossa própria história tão permeada de exemplos tais e quais do sobredito conuio, mormente na atual quadra poliitca, juridica, dita jornalística e institucional.

    Aiás, estamos a vivenciar de forma mais robusta, aspectos e fatores que denunciam de forma ampla e indiscutível esse conluio, mormente nos procedimentos e papeis desempenhados por ambos , sobreduto no processo de impedimento dito constitucional da Presidenta da Republica Dilma Roussef.

    A esse respeito, peço vênia para trancrever artigo do Jurista Pedro Estevam Serrano, vejamos:

    Para o jurista Pedro Estevam Serrano, parte da imprensa brasileira tem transformado julgamentos em espetáculos. Segundo ele, esta prática fere o Estado democrático de Direito e ameaça a democracia. “A relação entre mídia e Judiciário gera uma desfuncionalidade”, avaliou.

    “A mídia atua como braço do acusador, a defesa vira pura maquiagem e o julgamento, uma novela”, afirmou o jurista, ao citar casos da Operação Lava Jato.

    “Nos Estados Unidos, a imprensa sequer tem acesso aos tribunais, não pode tirar foto, porque eles entendem que um princípio constitucional não pode se sobrepor a outro. Este clima de coerção tem se estendido de forma preocupante na atividade jurisdicional, comprometendo até o trabalho dos advogados. Precisamos rever a relação entre os agentes e a mídia. Criar uma lei que assegure isonomia com a imprensa”, cobrou.

    Ainda na avaliação de Serrano, o Judiciário, em toda América Latina, tem deixado de agir como agente do Direito para ser agente da exceção. Ele ressaltou que, historicamente, forças políticas conservadoras utilizam o Judiciário como agente de desestabilização do Estado Democrático na América Latina.

    “Criou-se uma tradição de transformar o Judiciário em um instrumento da luta política, invariavelmente para corromper a ordem constitucional e derrubar governos que são contrários aos interesses das classes dominantes. Vimos esse processo na última década em Honduras e no Paraguai, que tiveram seus presidentes depostos”, lembrou.

    “No Brasil esse processo ainda não é tão drástico, mas vemos que, a pretexto de combater a corrupção, nosso Judiciário quer transformar o acusado em inimigo, um ser desprovido da proteção dos direitos fundamentais, do qual é retirada a condição humana e o direito de defesa”, completou o jurista.

    O tema do debate foi “A mídia e a judicialização da política”. Durante o encontro, o deputado Wadih Damous (PT-RJ), o jurista Pedro Estevam Serrano e o jornalista Paulo Moreira Leite apontaram ameaças ao funcionamento do sistema jurídico brasileiro. Serrano lançou, após o encontro, o livro “A Justiça na Sociedade do Espetáculo – reflexões públicas sobre direito, política e cidadania”.

    Assim como Serrano, o deputado Wadih Damous também criticou a forma de condução da Operação Lava Jato. Para ele, a “coação no processo promovida no processo é uma forma análoga à tortura”. Segundo o parlamentar, o problema está na politização da Justiça brasileira.

    “O que Sergio Moro faz é político. É um agente político, senão partidário. Não tenho dúvida em afirmar que ele está a serviço de um projeto político-partidário”, atacou Damous.

    Além disso, o deputado federal e ex-presidente da OAB-RJ também avaliou como “preocupante” o papel desempenhado pela mídia brasileira.

    “É preocupante que os meios tomem partido em julgamentos, divulgando apenas uma versão e ocultando completamente a defesa”, disse.

    Damous informou que defenderá, na Câmara dos Deputados, a elaboração de leis que assegurem o pleno funcionamento da justiça.

    “Vazamento de delação premiada, por exemplo, tem de ser tipificado como crime. São atos criminosos, arbitrários. O mais nos preocupa é a politização do Judiciário. Sérgio Moro e Gilmar Mendes atuam como agentes políticos. A força tarefa da Operação Lava Jato faz um trabalho seletivo, a serviço de um projeto partidário”.

    Ação seletiva e dirigida – O jornalista Paulo Moreira Leite, que lançou o livro “A Outra História da Lava Jato” após o debate, reforçou que a atuação do juiz Sérgio Moro é seletiva e politicamente dirigida.

    “Não é que ele esteja fazendo a coisa certa de forma seletiva, mas está fazendo coisas erradas. Há gente inocente sendo condenada”, avaliou, ao lembrar que há provas obtidas ilegalmente e utilizadas no processo.

    “A prisão preventiva está sendo usada como coerção para se obter confissões. Sabe quem disse isso? O juiz Sérgio Moro”, disse o jornalista.

    Serrano, Damous e Moreira Leite também abordaram o assunto “ impeachment” durante o debate.

    “Nos pedidos de impeachment não há nenhuma razão para impeachment. É um vale-tudo. Os setores conservadores falam em colocar o PT na clandestinidade como se não fosse nada demais, e é isso mesmo que pretendem fazer”, denunciou Paulo Moreira Leite.

    Um baraço
    FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  2. João Claudio diz:

    Não existe mais diferença entre PT e lixo, entre PT e esgoto sujo, entre PT e fossa de bosta.

    Não sou apenas um a dizer isso.

    São milhões de brasileiros que foram redondamente enganados pelos seus políticos e dirigentes ladrões.

    Faça um teste. Saia às ruas e faça essa simples pergunta a qualquer cidadão pé de chinelo ou não:

    – Você ainda vota em Lula????????????????

    A resposta será:

    – Tu acha que eu sou doido, é?

    Ah, a fila do caixa de supermercado, loterias e Bancos, são excelentes locais para fazer esse tipo de teste.

    ”Meu”, o povo está acordando. Aos poucos, mas está.

    Apenas os ”♞♞ encantados” ainda não se tocaram que o ”encantador de ♞♞” é corrupto até a medula.

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