Na condição de presidente da solenidade de diplomação de eleitos e suplentes, em Mossoró, o juiz Francisco Seráphico evitou oratória protocolar. Muito pelo contrário.
Conhecido por seu notável saber jurídico e zelo à atividade judicante, Seráphico defendeu "respeito à ética" no trato da coisa pública. Censurou que a disputa eleitoral recém-encerrada tenha sido marcada pela "litigiosidade e não pelo debate".
Também aproveitou seu pronunciamento – o terceiro e últiimo da solenidade de hoje, para assinalar que a diplomação deve ser vista como "um momento de reflexão" e não uma iniciativa burocrática do Judiciário.
O juiz ainda traçou um pequeno histórico filosófico do ofício político, realçando sua importância. Entretanto, combateu o "patrimonialismo", que tem sido a marca mais incisiva de muitos agentes públicos.
Simplificando: identificou que muita gente tem feito da política um meio para fazer fortuna. Fazer a vida, que se diga. Arrumar-se.
Foi muito aplaudido.
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