Do Blog de Oliveira Wanderley
Antes de denunciar criminalmente à Justiça todos os envolvidos na Operação “Sinal Fechado”, o Ministério Público Estadual(MPE) solicitou à juíza Emanuella Pereira Fernandes que a prisão temporária dos acusados fosse transformada em prisão preventiva.
A juíza, no entanto, atendeu em parte à solicitação do MPE.
Neste sentido, a magistrada transformou em preventiva as prisões temporárias dos denunciados Nilton José de Meira, Flávio Ganen Rillo, Caio Biagio Zuliani, Fabiano Lindemberg Santos Romeiro e Edson Cézar Cavalcanti Silva.
No que diz respeito aos acusados João Faustino (PSDB), suplente do senador José Agripino (DEM); Ferreira Neto, Carlos Theodorico de Carvalho Bezerra, Marco Aurélio Doninelli Fernandes, José Gilmar de Carvalho Lopes (Gilmar da Montana) e Marcus Vinicius Saldanha Procópio (genro de João Faustino e ex-procurador do Detran, recentemente demitido, após esse escândalo, de assessoria especial no Tribunal Regional Eleitoral-TRE), a juíza determinou que fossem expedidos os respectivos mandados de soltura.
A decisão foi publicada na movimentação processual do site do Tribunal de Justiça do RN (TJRN) na tarde desta sexta-feira (2).
Além de ter sido beneficiado com a decisão da juíza Emanuella Pereira Fernandes, João Faustino conseguiu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) um habeas corpus. O pedido de habeas corpus foi acatado pelo ministro Adilson Macabu. João Faustino encontra-se internado no Hospital São Lucas e deverá ir para casa a qualquer momento.
É uma vergonha que se liberem pessoas que há muito tempo estão envolvidas em corrupção ativa, recebendo propina e deixem os outros presos, se é para soltar devem liberar todos, o mal do Brasil é que a justiça só serve para prender os pequenos, do jeito que vai vão liberar todos os grandes e dizer que a culpa era dos sócios minoritários (menos de 2,00%) da empresa, alegando que jovens recém formados sejam tão experts para bolar um esquema tão grande, capaz de criar até, é uma palhaçada. Esse esquema todo deve ter tido origem nos políticos.