Segundo o vereador declarou da tribuna da própria câmara, o diretor de uma FM da cidade tentava forçá-lo a pagar uma compensação à emissora, em troca de silêncio. A Casa não seria denunciada pela rádio.
Júnior ajuda a manter a indústria do achaque como um dos negócios mais prósperos do submundo da imprensa da cidade. Sua meia-denúncia, apenas ratifica o sucesso da atividade.
É graças à postura do vereador, outros políticos e empresários, que uma minoria escroque transforma jornalismo em sinônimo que rima com cinismo. Assim pavimentam caminho para que extorsão seja regra e não exceção.
Conheço Júnior há décadas, bem antes de ser político. Tenho ótima relação com sua família, especialmente com o probo João Newton da Escóssia, seu pai. É meu amigo fraterno de ótimos papos nas confrarias do "Flávios" e do "Bar I.P".
A convivência social com Júnior Escóssia é sempre muito prazerosa. Prefiro-a à coabitação política. Aí não nos afinamos. Porém o respeito nesse campo. Poucos políticos que conheço e conheci são tão naturais e desprovidos de frescuras, como o presidente da câmara.
Como tantos outros políticos, empresários etc, Júnior paga o preço natural pela sobrevivência num ambiente onde não há limites. Honra não chega a ser uma exigência para entrada e participação nesse "clube".
Daí para pior.
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