O que este Blog praticamente antecipou entre quinta (18) e sexta (19), além de matérias hoje, terminou se confirmando: o juiz eleitoral da 34ª Zona, Pedro Caldas, rejeitou acusação de que a PolÃcia de Trânsito do Estado foi aparelhada para servir dois candidatos na campanha municipal de Mossoró em 2008.
Como adiantei pela manhã, em manchete, o magistrado tomou decisão rejeitando as "provas" apresentadas pela coligação "Força do Povo". É a aliança que abrigou a candidata reeleita à prefeitura, enfermeira Fátima Rosado (DEM). A sentença é clara, sem titubeios, no episódio conhecido como "Caso Capitão 40".
No entendimento de Pedro Caldas, não houve caracterização de que o comandante do Trânsito, capitão Alessandro Gomes, teria favorecido os candidatos a vereador e a prefeito, os irmãos Lahyrinho Rosado (PSB) e Larissa Rosado (PSB), respectivamente.
Gravações em áudio, conforme perÃcia da PolÃcia Federal, não atestaram que a voz citada como de Gomes, realmente pertencia ao oficial. Pior: Os próprios depoentes levados a juÃzo pela Força do Povo, não ratificaram versão inicial.
Terminaram incriminando o jogador de baralho, sinuca e criador de galos SÃlvio Rebouças, como articulador da trama. Ele, muito próximo do "prefeito de fato" Gustavo Rosado, o todo-poderoso do governo Fátima Rosado.
A decisão cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Porém também pode gerar investigação à parte. Há indÃcios de litigância de má-fé, falso testemunho, falsidade ideológica e outros crimes.
O vereador eleito Lahyrinho Rosado enviou nota à imprensa comentando a decisão. Revelou que se sentia aliviado e cobrou da mÃdia um tratamento à altura. Recordou que a maior parte da imprensa o satanizara antes.
E agora Pedro Carlos vai dizer o quê? Vai chamar o juiz e o promotar de incompetêntes? O Jornal de Fato, Correio da Tarde, e Gazeta do Oeste vão dar a decisão da justiça com o mesmo estardalhaço que fizeram com as acusações.
A imprensa ” azul” deveria ter a hombridade de se retratar com os acusados.
Êi?Espere.Aà já,já,alguém vai reinvidicar uma beatificação.
Já escuto vozes…