Do Blog Carlos Santos e portal Mossoró Hoje
A Justiça decidiu revogar as prisões preventivas dos policiais Allan George de Menezes, Francine Nogueira da Silva Junior e Renixon Felicio da Silva, após audiência de instrução do processo da “Operação Intocáveis”. A audiência foi conduzida pelo juiz Emanuel Telino Monteiro (1ª Vara Criminal) nessa quinta-feira (22), no Fórum Silveira Martins em Mossoró. O promotor Sílvio Ricardo Brito deu parecer favorável à soltura dos três policiais
Eles foram denunciados e presos por envolvimento com suposto grupo de extermínio formado por policiais, com atuação em Mossoró. Teriam executado Rafael Faustino de Sá Soares, o “Rafael Preto”, 18, no dia 26 de fevereiro de 2013.
Em sua defesa, alegaram que foram recebidos à bala pela vítima, respondendo com força correspondente e sob espírito de autopreservação.
Apesar de ganharem a liberdade, respondem a sete processos.
Outros dois policiais que ainda continuam presos, Alex José de Oliveira e Edimar Gomes da Silva respondem a 13 processos.
Força Nacional
A Operação Intocáveis foi deflagrada ano passado (veja AQUI). Agentes da Força Nacional foram responsáveis pela investigação. Juntamente com policiais civis e militares, eles cumpriram na quarta-feira (22 de junho de 2016) seis mandados de prisão, além de outros de busca e apreensão na cidade de Mossoró.
Aproximadamente 180 policiais integrantes da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Força Nacional participaram dessa ação. Contou com o trabalho de integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do RN e das Promotorias de Justiça de Mossoró.
Durante a ação, foram apreendidas na casa dos suspeitos armas, munições, celulares, dinheiro e equipamentos eletrônicos. Na residência de Alex José de Oliveira, os policiais encontraram um rifle de repetição calibre 556, um silenciador, um equipamento para uso noturno infravermelho e R$ 6.500,00.
Reação, OAB e denúncias
Entidades representativas de policiais militares e bombeiros do Rio Grande do Norte reagiram à prisão de policiais (veja AQUI). Também existiram outras mobilizações públicas de policiais e familiares, cobrando a soltura deles (veja AQUI).
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou no caso, acompanhando o desenrolar das denúncias/processos (veja AQUI).
O Gaeco apontou a atuação de seis policiais militares e um motorista em pelo menos 14 assassinatos em Mossoró e outras cidades do Oeste potiguar. Veja detalhes clicando AQUI.
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