Há horas ouço gravações envolvendo nomes da coligação "Mossoró Pra Você" e interlocutores, em diálogos comprometedores. É a base da representação que tenta cassar o registro de candidatura a prefeito da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) e do seu irmão, candidato a vereador Lahyrinho Rosado (PSB).
O Blog teve acesso ao material e tenta simplificar o que fora captado.
Sinceramente, com base no que colhi, não vejo como a candidata Larissa Rosado seja enquadrada no crime de aliciamento de votos, como dizem os artigos 44 e 73 da Lei Eleitoral 9.504/97. Não acredito, a princÃpio, que ela perca o registro de candidatura, como deseja a coligação "Força do Povo", que sustenta o projeto de reeleição da prefeita Fafá Rosado (DEM).
Saliento, de antemão, que não sou jurista, advogado ou sequer um rábula. Falo com instinto jornalÃstico e razoável conhecimento do caso até aqui, além de leitura especializada. Não conheço a peça inicial da representação.
Já quanto a Lahyrinho, há elementos de sobra para que seja punido severamente, com perda do direito à disputa eleitoral. "Eu preciso do seu voto", diz ele a uma pessoa, tratando de favores do Departamento de PolÃcia Rodoviária Estadual (DPRE), o antigo Pelotão de Trânsito (PELTRAN), num escambo por voto.
O que ouvi é mais grave noutro aspecto: temos o visÃvel aparelhamento da força policial responsável pelo trânsito urbano em Mossoró, nas mãos do esquema polÃtico liderado pelo casal ex-deputado federal LaÃre Rosado (PSB)-deputada federal Sandra Rosado (PSB).
O papel cumprido pelo capitão Gomes é indefensável.
O DPRE não passa de um balcão para mercadejar votos, segundo o que é captado nas gravações. Pior: a instituição que deveria zelar o Código Nacional de Trânsito, acaba o desrespeitando de forma torpe.
O estado, por sua vez, toma prejuÃzos homéricos. São taxas e outras exigências pecuniárias que deixam de ser cobradas de motoristas infratores.
É possÃvel identificar sinais de vários crimes: formação de quadrilha, associação para o crime, captação ilÃcita de votos, prevaricação (deslize cometido por servidor público, arranjando facilidades ou dificuldades no cargo exercido) e talvez até peculato (desvio de bens na atividade pública).
O episódio nasce como uma degeneração eleitoral, mas deve se transportar para a esfera criminal. DifÃcil é saber se há interesse no aprofundamento da questão, que exala um péssimo odor.
Há muito tempo, existe esse tipo de corrupção em Mossoró. Pena que só veio à tona neste perÃodo de campanha eleitoral. Quem quiser comprovar e ver com os próprios olhos o que estou falando, basta ir assistir aos exames de volante para requerer a CNH – Carteira Nacional de habilitação, ao lado do quartel da PolÃcia Militar de Mossoró. O Ministério Público precisa investigar tudo isto.
Se o tal Capitão, nas gravações, pedi voto pra Larissa (tem nor jornais), me parece que ela tb se beneficia do esquema, ou não?
Alguém pode comentar sobre isso?
Queremos um pronunciamento do comandante, queremos um pronunciamento da governadora sobre o assunto, isso é inadmissÃvel.
Céus, será que dos candodatos a prefeito, só vai sobrar Renato, sem envolvimentos como esse, na presente campanha?
Yano o Carlos Santos tem razão. O caso de Larissa é menos grave porque não há diálo com a sua voz. Apenas outras pessoas falam em nome dela. Daà muda o elemento prova incontestável, isto é, uma coisa é “FATO” Lairinho e Capitão Gomes. A outra coisa é “SUPOSIÇÃO” Larissa. Muito embora a SUPOSIÇÃO está muito proximo ao FATO tendo em vista que existe ai como prova não apenas gravações mais
Oi Carlos!
É preciso relembrá-lo de que a DPRE foi criada através de Projeto legislativo de autoria da então Dep. Estadual Sandra Rosado,durante o segundo governo de Garibaldi. Como é do vosso conhecimento,no interior do RN é comum a existência de vultosa quantidade de veÃculos automotores (motos e carros)trafegando de forma irregular (principalmente atraso no IPVA)o que suscitou a ardileza maquiavélica de Sandra/Laire que desde que foi implantada (A DPRE) tem o Cap.Gomes como Comandante em Mossoró e região (indicado pelo casal). De lá para cá tem sido perene a apreensão destes veÃculos irregulares,ocasião em que aparecem os famosos “tapias” ligados ao casal,”(Pms) sugerindo à s vÃtimas do ardil, que procurem Sandra/Laire ou Larissa que os mesmos traficam influência com o Cap. Gomes ,e por conseguinte conseguem a liberação do veÃculo. Pronto – está configurado o esquema de utilização de órgão público (DPRE) para obtenção de dividendos polÃticos-eleitorais. É o que tenho dito.
O episódio da captação ilÃcita de votos em Mossoró, expõe a “ferida” do tráfico de influência a que todos vivemos submetidos no cotidiano!! O DPRE é “apenas” um (01) órgão, que por indicação de “padrinhos”, pratica todo tipo de malfeitoria aos seus verdadeiros patrões, o povo!!
Sonali, envolvimentos como esse não é o caso dos pedidos de cassação contrá a prefeita, sem querer defender, as possÃveis irregularidades de Fafá são bem diferentes, e como são!!!