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terça-feira - 22/06/2021 - 14:24h
"Chuva de Bala"

Lampião e Rodolfo Fernandes se enfrentam em plena pandemia

Produção trabalha com história, realidade atual e vários recursos cênicos (Foto: divulgação)

Produção trabalha com história, realidade atual e vários recursos cênicos (Foto: divulgação)

A bravura dos mossoroenses liderados pelo prefeito Rodolfo Fernandes na batalha da resistência ao Bando de Lampião será contada no filme “Chuva de Bala no País de Mossoró”. O filme estreia na noite desta quarta-feira (23), véspera do Dia de São João, no canal oficial da Prefeitura de Mossoró no YouTube.

O Chuva de Bala é uma das iniciativas culturais da Prefeitura de Mossoró por meio da Secretaria Municipal de Cultura para valorizar a cultura mossoroense, gerando renda para artistas e profissionais envolvidos na produção e integra a programação do Mossoró Cidade Junina 2021 Virtual.

Nas últimas décadas, o espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró foi encenado em um cenário de teatro montado ao ar livre no adro da Igreja de São Vicente. Em 2020, o espetáculo não foi realizado devido à pandemia da Covid-19, mas, neste ano, a Prefeitura de Mossoró retomou o Chuva de Bala em formato de cinema. Pela primeira vez a história de resistência de Mossoró será contada em um filme.

História e pandemia

Contar na pandemia a batalha dos mossoroenses contra o Bando de Lampião, ocorrida em 1927, sem perder essência do grandioso espetáculo teatral foi um dos desafios. O Chuva de Bala no País de Mossoró precisou se reinventar, unindo elementos da música, dança e do próprio teatro para contar resistência de Mossoró a invasão de Lampião e seus cangaceiros na narrativa cinematográfica.

O filme foi gravado durante a pandemia e cumprindo com todas as medidas de distanciamento social para preservar a saúde dos artistas e profissionais envolvidos no projeto.

Mais de 100 pessoas participaram do Chuva de Bala, dentre eles 72 artistas de 16 grupos e outros artistas independentes envolvidos diretamente no filme, entre bailarinos, atores, atrizes e músicos. O resultado desse trabalho será exibido pela primeira vez no filme a partir das 20h15 desta quarta-feira, no canal da Prefeitura de Mossoró no YouTube (//www.youtube.com/prefeiturademossorooficial). Logo depois, haverá shows de artistas da terra nos Polos Cidadela e Estação das Artes. As apresentações serão transmitidas também virtualmente em live diretamente dos palcos dos teatros Municipal Dix-Huit e Lauro Monte.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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Categoria(s): Cultura

Comentários

  1. Pai Clô diz:

    Se o prefeito tivesse dado o dinheiro que Lampião pediu e, como extra tivesse oferecido o combo ⤵

    Prédio do Banco do Brasil + a Catedral de Santa Luzia, a igreja do Alto da Conceição e seus respectivos sinos, sacristãos e beatas fervorosas + o Candango de Gatin + a bodega de Genézio + a burra do Padre Mota + as calcinhas de Dodôra + as perucas de Jarbas + o peletó branco de Jaime + Bourico, Catôta, Tenente Clodoalado e o Major Bezerra + os componentes do bloco ‘Os Pimpões’ + os charutos de Freirinho + o estecóspio do Dr. Zé Leão + os móveis da loja de Chico Martins + as sinucas de Lindalvo e o Buraco do Tatu, todin…..Senhoras e Senhores, o valor da fatura teria sido ‘N’ vezes menor do que a fatura que os contribuintes têm pago durante as últimas décadas.

    Escrevi esse comentário ao som de ‘Eu Vou Pra Lua” by Ary Lobo.

  2. Fernando diz:

    Sepultar a história faz parte dos derrotados e do invejosos.

  3. João Claudio diz:

    Bin Laden também fez ‘histótia’ nos EUA, mas nenhum norte americano se veste como o bandido, nenhum louva o bandido.

    A diferença entre Lampião e Bin Laden, é que o primeiro usava punhal e espingarda bate-bucha para matar inocentes, inclusive crianças, enquanto que o segundo usava armas mais modernas.

    A maoria dos mossorense não admira e não louva o prefeito Rodolfo.
    A admiração total e irrestrita é pelo bandido assasino carniceiro. É o ‘heroi’ da ‘história’. Entende?

    Pensando bem, essa louvação exacerbada só acontece no país de Mosssoró.

    P. S – O povo norte-americano cremou a ‘história’ Bin Laden. Não querem nem ouvir falar.
    E ponto final.

    P. S 2 – Jamais ouse se fantasiar de Bin Laden e sair desfilando pelas ruas de cidades dos EUA.
    Vô logo avisando; a boca é quente. Nem ouse pensar.
    Porém, se você se vestir de cangaceiro e sair dando rolés no país de Mossoró, tenha a certeza de que será aplaudido por muitos.
    Algumas ‘muiés’ vão até convidá-lo para dançar um xaxado. Duvida? Num duvide não.

    P. S 3 – Isso não é história. É maluquice.

    • Inácio Augusto de Almeida diz:

      Mais do que maluquice.
      Atraso cultural.
      Inversão de valores.
      Veja como os já condenados por prática de corrupção, alguns ainda no cumprimento de pena, são tratados em Mossoró. Sentam-se sempre nos primeiros bancos das igrejas…
      Quantos jovens mossoroenses conhecem a história de luta do Pe. Sátiro em favor da Educação?
      Algum jovem mossoroense denconhece a história do sanguinário Lampião?
      Alguém já viu em Mossoro estudantes vaiando corrupto?

  4. François Silvestre diz:

    O cangaço tem raízes na exploração e violência oficial. Não foi um movimento espontâneo da ruindade pessoal ou familiar de injustiçados. É um fenômeno muito mais grave e carecedor de avaliações com um mínimo de cientificidade e menos paixões. No caso específico de Mossoró, eu sou Mossoró. Porém, a luta heroica dos habitantes de Mossoró, merecedora de aplauso e admiração, foi maculada pelo mesmo poder oficial causador do cangaço. Como assim? Jararaca é a resposta. Baleado, preso, indefeso. O digno era o julgamento. Houve? Não. Foi torturado, humilhado e enterrado vivo. Quem fez isso estava na torre da igreja de São Vicente? Porra nenhuma. Estava no esconderijo da covardia, o poder oficial. Sem o conhecimento do Prefeito Rodolfo Fernandes, esse sim, um herói daquela história. Injustiçado, tem seu túmulo esquecido, enquanto o de Jararaca recebe a idolatria popular. O povo cuspindo na covardia oficial. Rodolfo não matou Jararaca. Rodolfo salvou Mossoró. Quem matou Jararaca foram os mesmo que ainda hoje exploram o povo. E fazem festa de um heroísmo de mentira.

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