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sexta-feira - 09/12/2011 - 09:35h
Para não fechar escolas...

Lar da Criança Pobre precisa de nós! Faça sua parte

Seremos julgados pelo que não fizermos

Estamos em Mossoró, uma das cem melhores cidades do país para se morar. Aqui, duas estrangeiras contribuem decisivamente para compor essa estatística: há mais de trinta anos elas acolhem crianças de rua – vítimas da pobreza, da ignorância, do desamor familiar e do descaso dos poderes públicos – e transformam em cidadãos.

As irmãs Ellen e Cristina, com doações de seus familiares e amigos alemães, junto com a brasileira Irmã Ermelinda, todas três Irmãs Franciscanas, criaram entre 1981 e 2005, dezessete escolas, suprindo uma carência social e educacional da nossa cidade e lugares vizinhos, atendendo com assistência direta um número de cinco mil crianças diariamente. O projeto compreende ainda cursos profissionalizantes para crianças e adolescentes carentes, um consultório para indigentes, projetos de assistência social e alimentar aos habitantes periféricos e de favela congregando voluntários e funcionários.

A entidade não recebe verbas do Estado ou do Município, sobrevivendo exclusivamente da generosidade direta do povo.

Com a crise do Euro e após o ano  de 2005, as irmãs foram forçadas a diminuir o número de atendimentos por falta de recursos. Isto porque a maioria dos doadores são alemães, alguns até contemporâneos das freiras criadoras do instituto. Tendo falecido uns, e outros empobrecido, o dinheiro de fora acabou.

Por falta de recursos, nos anos recentes sete escolas já foram fechadas, com previsão de fechamento de mais cinco escolas neste fim do ano. Serão muitas crianças sem boa instrução, formação educacional, moral e religiosa, largadas e deixadas ao desamparo. Sem um futuro alentador, possivelmente essas crianças comporão uma outra paisagem social para Mossoró.

E daí não será apenas o futuro desses pequenos desamparados que será incerto, mas também incerta será a mantença da titulação de “melhor cidade para viver”, atribuída à Mossoró. Será um retrocesso ao desenvolvimento do Município. Como cidadãos e moradores desta cidade não podemos e nem devemos nos omitir.

Somos todos responsáveis pelo bem-estar dessas crianças desafortunadas e carentes de tudo (amparo, carinho, proteção, alimento, lar etc) bens materiais.

Dinheiro alemão sustentou nossas crianças nas escolas. Agora escasseou, está em falta.

Chegou a nossa vez!

Todos nós mossoroenses, que amamos esse torrão, membros de famílias de todos os sobrenomes, pessoas de todas as cores, de todas as raças, de várias origens, que escolheram Mossoró para viver, devemos sustentar o LAR DA CRIANÇA POBRE.

Os gastos com duas das maiores escolas que atendem aos nossos futuros cidadãos somam mais de R$ 12.500,00 ao mês. Como fazer? Doe mensalmente algum valor.

Deposite na conta corrente de nº 17.363-0, do Banco do Brasil S.A.

Para os descrentes em Deus e materialistas por convicção, a doação tem uma motivação: tire uma criança da rua e contribua com a sua educação, para que ela não tenha que buscar na violência a sua forma de sustento, pondo em risco o seu patrimônio. Não juntem “tesouros” na terra, porque no caixão ninguém leva nada. Deve ser bem lembrada a lição de Jesus:

“Vendam o que têm e dêem esmolas. Façam para vocês bolsas que não se gastem com o tempo, um tesouro nos céus que não se acabe, onde ladrão algum chega perto e nenhuma traça destrói. Pois onde estiver o seu tesouro, ali também estará o seu coração.” (Lucas 12:32-34).

Para os que crêem em Deus e temem o juízo final, a passagem bíblica de Mateus (25, 35-46) vaticina que seremos julgados pelo que não fizermos.  Dizia Ele aos seus discípulos:

“Em verdade, em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes a um desses pequeninos, foi a mim que não fizeram.”

Movimento de Apoio ao Lar da Criança Pobre

Nota do Blog – Uma sugestão. Em tempos de amigos secretos no trabalho, na família, na rua, em outras organizações sociais, por que não fazermos um grande gesto humanitário e transformarmos isso num apoio concreto a esse projeto?

Por que não reunirmos grupos de amigos, 5, 10  deles, que formem pacto de mensalmente fazerem depósito  conjunto, dentro de suas possibilidades, engrossando esse movimento?

Um exemplo: cinco amigos, cada um oferece R$ 50,00 de doação, formando um “pacote” de R$ 250,00. Firma-se um compromisso de a cada mês, naquela data, formularem esse depósito.

Façamos isso com os amigos do trabalho, da mesa de bar, do nosso condomínio.

Vamos ajudar, gente.

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Categoria(s): Gerais

Comentários

  1. William pereira da silva diz:

    O vaticano é rico, vendam seus terrenos, prédios, transportes, tesouros e ajudem a freiras…. ” As principais fontes de renda do Vaticano são o Óbolo de São Pedro (sistema de arrecadação de donativos), Instituto per le Opere di Religione (Banco do Vaticano) e administração do seu patrimônio.

    APCom patrimônio inestimável, Vaticano está no vermelho
    //www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2005/papa/0056.shtml
    Basílica de São Pedro, uma das riquezas inestimáveis do Vaticano
    O patrimônio do Vaticano está avaliado em mais de 700 milhões de euros, sem contar riquezas inestimáveis, como a Basília de São Pedro e a Capela Sistina. Contanto tudo, os ativos do Vaticano ultrapassam os US$ 5 bilhões.

    Mesmo assim, as contas da Santa Sé estão no vermelho desde 2001. Em 2003, por exemplo, a Santa Sé registrou um déficit de 9,6 milhões de euros. O resultado de 2004 ainda não foi divulgado.

    Naquele ano, as receitas do Vaticano somaram 203,6 milhões de euros e as despesas, 213 milhões de euros.

    Os maiores gastos correspondem ao funcionamento da Cúria Romana, que tem cerca de 2.500 funcionários.

    Já o Estado da Cidade do Vaticano, que administra os 44 hectares de seu território e emprega 1.500 pessoas, registrou um déficit de 8,8 milhões de euros em 2003.

    AP

    João Paulo 2º na entrada do Museu do Vaticano
    Parte do déficit se deve à doação de cerca de 10,5 milhões de euros feita pelo Estado da Cidade do Vaticano para cobrir as dívidas da Rádio Vaticano.

    Mas a Igreja tem suas compensações. Como não se considera uma corporação com fins lucrativos, não paga impostos.

    Estima-se que os ativos totais do Vaticano alcancem a cifra de chegam a US$ 5 bilhões. Os resultados negativos não consideram o o lucrativo Banco do Vaticano –conhecido como Instituto per le Opere di Religione.

    Os cofres do Banco do Vaticano guardam cerca de US$ 3,2 bilhões –dinheiro pertencente a investidores que moram na Cidade do Vaticano. Os dividendos das operações do banco são pagos ao papa João Paulo 2º. O pontífice tem mil apartamentos registrados em seu nome em Roma.

    O Vaticano possui ainda investimentos em bancos, seguros e participações em empresas de produtos químicos, aço, construções e imóveis. Diz-se também que a igreja é um dos maiores proprietários de terras e imóveis em todo o mundo.

    Patrimônio

    O patrimônio do Vaticano é de cerca de 700 milhões de euros –sem incluir as obras de arte da Santa Sede.

    Reuters

    Capela Sistina, valor impossível de se avaliar pelo mercado imobiliário
    O cálculo desse patrimônio não considera o valor real da Basílica de São Pedro e da Capela Sistina, considerados impossíveis de se avaliar pelo mercado imobiliário.

    Enquanto o valor das obras de arte e da basílica são inestimáveis, o Vaticano segue comprando novas propriedades e edifícios em Roma para abrigar especialmente o setor administrativo da Cúria romana.

    Diversos prédios que ficam perto do Vaticano foram adquiridos pelos religiosos.

    Ó bolo de São Pedro

    O grosso da receita do Vaticano vem do Óbolo de São Pedro, sistema de arrecadação que coleta donativos de 5.627 dioceses em todo o mundo.

    O Óbulo de São Pedro arrecada cerca de 50 milhões de euros por ano. Esse dinheiro é coletado nas paróquias no dia 29 de junho, festa dos apóstolos são Pedro e são Paulo.

    Além dessa coleta institucional, o papa João Paulo 2º recebe doações pessoais, que os fiéis fazem diretamente a ele. O site do Vaticano (www.vatican.va) tem uma página para o Óbulo de São Pedro, com várias opções para a remessa.

    As contribuições dos fiéis ajudam a pagar as contas do Vaticano. Em 2002, por exemplo, doaram 85 milhões de euros para a Santa Sé.

    Os doadores mais generosos foram os norte-americanos, que lideraram o ranking de contribuições.

  2. William pereira da silva diz:

    Recursos do governo Federal, Estado e Município deveriam suprir as necessidades destas crianças. A Diocese ao invés de ajudar as crianças estão é construindo prédios para alugar. Qual a riqueza da Diocese em Mossoró? Onde socam este dinheiro?????

  3. Cleusirene diz:

    Excelente! Estou com vc e vou propor sua ideia a alguns amigos…vamos juntos engrossar este caldo,

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