O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (Solidariedade), consegue um feito incomum nesses tempos de mudança no protagonismo da política de Mossoró.
Em menos de 72 horas, ele foi alvo de sete postagens em sequência, o atacando, em uma única página virtual controlada pelo rosalbismo.
Superou até mesmo o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade), vítima diária e obrigatória de notas/matérias/comentários depreciativos em endereços anônimos (fakes), onde não se poupa sequer sua família e honra pessoal. Coisa da esgotofera.
A blitz contra Amorim tem uma explicação ou, justificativa, para quem a promove: o vereador é pré-candidato à Câmara Federal e deverá polarizar com o rosalbista e atual federal Beto Rosado (PP) em Mossoró. Prioridade é desmanchá-lo antecipadamente.
Na campanha de 2018, Beto não teve adversário direto equivalente em Mossoró e empalmou 16.241 (14,79%) votos. Tinha atrás de si a superestrutura da municipalidade, onde sua tia-afim Rosalba Ciarlini (PP) estava aboletada. Foi o mais votado. O segundo colocado foi Natália Bonavides (PT) com 11.558 (10,53%) votos.
Lawrence Amorim ficou em terceiro com 10.153 (9,25%) votos, ou seja, apenas 6.088 votos a menos do que Beto.
O embate caseiro entre os dois mossoroenses à Câmara dos Deputados promete esquentar em 2022. Entretanto, será diferente do que ocorreu durante várias eleições.
Rosado x Rosado
A partir de 1994, quando o antagonismo no mesmo campo político local já era estritamente familiar – entre Rosado x Rosado -, as duas bandas da família que se dividiu a partir dos anos 80 tiveram frente a frente os primos Laíre Rosado (PMDB) e Betinho Rosado (PFL). Ambos saíram vitoriosos na luta federal.
A fórmula deu certo para os dois lados ainda em várias eleições: em 1998 (Laíre e Betinho), 2002 (Sandra Rosado e Betinho), 2006 (*Sandra e Betinho*) e 2010 (Sandra e Betinho). Começou a ruir em 2014, quando Sandra não se reelegeu após três mandatos consecutivos e Betinho não pode concorrer devido impedimento legal, colocando o filho Betinho Segundo, o “Beto” Rosado, em seu lugar.
A anemia eleitoral acabou se agravando em 2018. Sandra sequer tentou retornar à contenda (já cooptada pelo grupo familiar adversário) e Beto conseguiu novo mandato em meio a ruidosa celeuma judicial, conhecida como “Caso Kerinho” (veja AQUI).
Que venha agora 2022.
- Em 2006, Betinho não se reelegeu, mas foi beneficiado com o falecimento do reeleito Nélio Dias (PP) em 20 de julho de 2007, assumindo a titularidade.
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Paira sobre Lawrence, digamos assim, apenas um “ataque ” dos Rosados? No momento atual, isso poderia ser coisa pouca. Vai que ocorram outros motivos não especificados. Isso é, apenas, hipótese.
Só relembrando que o Beto Rosadus foi aquele que sempre votou contra a classe trabalhadora, enterrando de vez a aposentadoria do trabalhador brasileiro. Mas ele está com os dias contados na mamata.
Carlos não se apresse em prognósticos. Mãe Dinah?
NOTA DO BLOG – Como diria o querido vereador Ricardo de Dodoca, em sua fala amena que expõe sua gaguez… “enha alma” (tradução – “tenha calma”).
Ah, se eu tivesse o poder dos oráculos. Apenas uma pequena e breve reconstituição de disputas locais à Câmaras federal em quase 30 anos e uma valiação de que ela não se repetirá nesse formato, mas noutro.
Ah, outro detalhe: votei em Beto nas eleições de 2014 e 2018. E em seu pai em outras.
Aguarde-me. Espero estar taludo e sadio para esbarrar no “rie” por esse ano ainda.
Saudações tricolores em você e no Sérgio.
Carlos, amigo. Mergulhei em tristeza profunda porque uma das funcionárias aqui de casa, que dividia a lida comigo nas faxinas, apresentou um surpreendente e inesperado caso grave de saúde. Já que partilhamos funções, costumei-me a chamá -la de companheira. Pois, minha companheira Lena está com um tumor no cérebro e eu, sinto um no coração. Ficarei distante, cuidando dela. Volto, quando Deus me oferecer o milagre de vê-la curada. Ou quando Ele me der forças para saber lidar com a dor.
NOTA DO BLOG – Poxa! Força!
Essa familia ROSADUS, esta se tornando um verdadeiro grupo de comediantes. Medrosos tbm, diga-se de passagem.
O ostracismo será o novo caminho desse povo.
A população mossoroense acordou!!!
Marcolino. Outro dia, um Rosado de outro estado, comentando a minha resposta à uma irreverência feita à família, disse: “não cutuque Rosado com vara curta .” Agora, digo a você, Marcolino, a mim não falta coragem. E, acho que o povo agora é que está dormindo, ao som das promessas, cantigas de ninar, com as quais se iludiram. Minha coragem está refletida na certeza do que digo. Visite as UPAS. Fotografe o mato nas ruas, me fale da Insulina e, aí sim, responderei com flores.