O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (Solidariedade), é a favor da construção de santuário de Santa Luzia em Mossoró. Em pronunciamento no Legislativo, hoje (7), o vereador conclamou união em torno do projeto, segundo ele, fundamental para fortalecer o turismo religioso, produzir divisas e gerar empregos.
Consta na pauta da sessão de amanhã (8) o Requerimento 25/2023, de autoria do vereador Lawrence Amorim, que pede realização de audiência pública, na Câmara Municipal, para debater a construção do santuário de Santa Luzia em Mossoró.
Lawrence citou o exemplo de Santa Cruz. Com estátua de Santa Rita de Cássia, por ano, o município potiguar recebe 350 mil pessoas (nove vezes a população local). Também lembrou Juazeiro do Norte (CE), do porte de Mossoró e destino anual de 2,5 milhões turistas, com o santuário de Padre Cícero Romão Batista.
“São dois exemplos que servem para Mossoró. Nosso município, com o santuário de Santa Luzia, poderia atrair mais de 2 milhões de visitantes, após alguns anos. Isso implicaria em ao menos R$ 200 milhões anualmente injetados na economia local e cerca de dois mil empregos diretos e indiretos gerados”, projeta.
Segundo Lawrence, a estátua de Santa Rita de Cássia, a preço de hoje, custou cerca de R$ 15 milhões. Só de emenda individual, cada senador (a) e deputado (a) potiguar pode indicar, respectivamente, R$ 59 milhões e R$ 32 milhões em emendas individuais. Sem falar nas emendas de bancada – R$ 38 milhões para cada parlamentar.
Passado
O assunto foi objeto de celeuma no passado (veja AQUI, AQUI, AQUI, AQUI), na gestão do então prefeito Francisco José Júnior (PSD). Começou a se tornar um tema público no início de 2014 e ganhou asas em 2016. O monumento ficaria com 63 (ou 80) metros e todo o santuário alcançaria custo da ordem de R$ 15 milhões, sendo erguido no topo da Serra Mossoró.
Os recursos sairiam de doação espontânea de um empresário abastado, devoto, originário de Pernambuco. Projeto e maquete foram apresentados com acompanhamento da Igreja Católica local, ladeando o poder público. Paramos por aqui. Até porque a própria Diocese de Mossoró passou a ter o assunto como proibitivo, tamanho os embaraços da época.
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Pelo amor de Deus! Esse povo só deseja aparecer, já esqueceram do vexame que foi com Silveirinha?
Por onde andará o senhor Pacheco ? Ele tomou doril e sumiu ?