Tudo que for comentado agora sobre eventuais chapas, possíveis alianças e hipotéticas cisões políticas para 2010, não deve ser descartado. Como costumo dizer, o repórter político precisa ter um pouco de visão premonitória.
Em se tratando de Brasil, as regras do jogo estão sempre mudando, normalmente para beneficiar alguém ou algum grupo-partido etc. Eles querem assim.
Há uma anomalia juridica, sempre ratificada, que ajuda a manter esse quadro de instabilidade político-institucional naquilo que apelidam de democracia. Não temos democracia plena. Estamos longe disso.
Acompanhando o processo eleitoral nos Estados Unidos – que também tem suas imperfeições – é fácil perceber nosso atraso. Damos um passo à frente e dois para trás.
Para 2010, no estado, como alguns webleitores nossos têm comentado com muita propriedade, pode acontecer de tudo. De tudo mesmo.
Essa "suruba" político-partidária tem como marco o ano de 2006, quando PFL (hoje DEM) e PMDB amasiaram-se. De lá para cá, tudo é possível.
No Congresso Nacional tem proposta para todos os gostos em discussão. Algumas simplesmente estão emperradas e outras, de súbito, retornam ao debate.
Podemos ter o fim da reeleição, podemos ter o afastamento dos executivos seis meses antes do pleito à reeleição, podemos ter aumento de mandato de quatro para cinco anos (os senadores são oito) e por aí vai.
Nenhuma nação civilizada pode conviver com tamanha barafunda legal, sem pagar caro por essa pouca vergonha. É o caso do Brasil.
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