“Do Sindicato ao Catete: 70 anos de Café Filho na presidência da República” é o tema da mostra e homenagem que a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte fará in memoriam ao potiguar Café Filho, que há 70 anos assumiu a presidência do País, o cargo máximo na hierarquia do governo. A mostra vai acontecer de 14 a 25 deste mês, no Salão Nobre Iberê Ferreira, e na solenidade de abertura contará com a presença de familiares do homenageado.
A exposição histórica marca também a doação oficial ao parlamento do RN de um acervo com cerca de 350 peças do ex-presidente, que serão entregues por familiares de Café Filho e que faziam parte do seu acervo particular. Trata-se de uma realização do Núcleo Café Filho, que faz parte do Memorial do Legislativo Potiguar (MLP) e cuja nomenclatura também homenageia o estadista.
Além da doação familiar, outras peças que compõem a mostra foram gentilmente cedidas pelo Museu Café Filho, da Fundação José Augusto e também pelo chefe do Núcleo Café Filho, Alexandre Gurgel, colecionador. “Agradecemos demais à família de Café Filho por esta doação e também à gentileza de Gilson Marias, presidente da Fundação José Augusto, pela gentileza em nos ceder peças para a mostra que será formada por todos esses acervos”, afirmou Alexandre Gurgel.
Café Filho foi o presidente que viabilizou o Hospital dos Pescadores, nas Rocas; a Escola Agrícola de Jundiaí e o responsável por nomear o antigo Aeroporto Augusto Severo. Também foi por sua iniciativa que os restos mortais de Nísia Floresta vieram para o RN. Entre outras ações, foi quem autorizou o início das obras do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro.
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O único potiguar que chegou à Presidência do Brasil, nascido em Natal, em 1899. Ele assumiu a presidência em 1954, após o suicídio de Getúlio Vargas, sendo seu vice-presidente. Café Filho, cujo nome completo era João Fernandes Campos Café Filho, governou de agosto de 1954 até novembro de 1955, quando problemas de saúde o afastaram do cargo.
Café Filho Frio e fraco, levado à Presidência após suicídio de Getúlio Dorneles Vargas, se notabilizou pela mediocridade e pelo mais raso e reles oportunismo, conspiracionismo e golpismo político a atuar nas sombras, tendo inclusive, participado na tentativa de impedir a posse de Juscelino Kubitschek de Oliveira, juntamente com o Canalha profissional chamado Carlos Lacerda.
Agora, como não poderia deixar de ser, homenageado por um Legislativo também golpista, conservado e reacionário.