Por Felipe Patury (Revsita Època)
No Senado, o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), faz questão de realizar uma campanha quase secreta pela presidência do Congresso, falando apenas o necessário e somente pessoalmente com os colegas. Também ajuda na empreitada para impedir as candidaturas de novatos Randolfe Rodrigues (PSol-AP) ou Pedro Taques (PDT-MT). Assustado com as denúncias sobre a formação do seu patrimônio e o pagamento das despesas de uma filha por uma empreiteira quando foi obrigado a renunciar à presidência do Senado em dezembro de 2007, Renan quer uma campanha curta e sem debates.
Na Câmara, os candidatos se acotovelam para mostrar prestígio entre os governadores na esperança de influenciar deputados. Na manhã desta segunda-feira, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) se antecipou ao concorrente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e visitou o governador mineiro, Antônio Anastasia.
O governador ficou assustado com a voracidade do deputado Fábio Ramalho (PV-MG) que, para ajudar Alves, convidou os colegas da bancada mineira para a audiência do candidato do PMDB com Anastasia sem avisá-lo. A concorrente Rose de Freitas (PMDB-ES) faz campanha pelo telefone. Ela chega em Brasília nesta segunda.
Depois das visitas, a campanha pela direção do Legislativo entra em fase mais dura, com troca de acusações.
Vem aí mais um partido maluco para satisfazer o ego de quem pensa que será presidenta da República. Dá dó!
Advinhem de quem é?