Lagoa Seca?
Por que foi que ela secou?…
Como os olhos de chuva moça
Que pouco tempo chorou?…
Mas, não! A Lagoa Seca
Sempre teve água demais…
Doces águas lamentosas
Nas margens sempre choraram!
As más línguas dizem há muito
Que um dia ela secou
Porque negou água a um Santo
Tornando a água salobra
Que o Santo jamais provou!
E a areia a água embebeu!
Coitada da Lagoa Sêca…
São histórias das más línguas
Isto nunca sucedeu!
Jorge Fernandes (1887-1953) poeta natalense
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