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sábado - 08/03/2014 - 09:34h
Números em queda

Leonardo Nogueira enfrenta atmosfera carregada à reeleição

O deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) sente na pele, nos números e nas reações das bases, uma atmosfera pesada à sua reeleição ao terceiro mandato. Conjuntura é muito desfavorável.

Na Câmara Municipal de Mossoró, por exemplo, talvez só tenha apoio do vereador Francisco Carlos (PV), entre 21 parlamentares.

Nogueira: olhar decaído e apreensivo

Em termos de estrutura, também deve sofrer enorme descapitalização. Em 2010, tinha 70 veículos automotivos a serviço de sua campanha, período de fartura, em que sua mulher Fátima Rosado (DEM, hoje no PMDB), era prefeita.

Retrato desse esvaziamento pode ter como situação emblemática um almoço que ele e a mulher promoveram durante o veraneio, na mansão à beira-mar na cidade-praia do Tibau.

Regime

Apesar de muitos convites, pouquíssimos vereadores compareceram.

Manoel Bezerra, líder do DEM e do governo municipal na Câmara Municipal, na época da prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), é exemplo desse distanciamento.

Perguntado por um colega por que não iria para o almoço de Leonardo, ele foi lacônico e de inteligência cortante:

– Estou de regime.

Números em queda

Nas eleições de 2010, quando obteve seu segundo mandato, Leonardo ficou como o 13º deputado estadual mais votado no estado, com 41.133, mas superado até por Larissa Rosado que galgou o 12º lugar, com 41.609.

Em 2006, foi o quinto mais votado no Rio Grande do Norte, com 45.975. Sua principal concorrente na política paroquial, Larissa, empalmou 34.073 votos no estado na mesma disputa, ficando em 15º lugar.

Em 2006 e 2010, Leonardo foi o mais votado em Mossoró.

Em relação ao pleito anterior de 2006, sua votação caiu de modo considerável em 2010, mesmo com eleitorado tendo crescido bastante em seu município-base.

Em 2006, empalmou 25.166 (21,69%) votos, contra 14.147 (12,19%) de Larissa.

Já em 2010, Leonardo 20.049 (16,51) votos, enquanto Larissa obteve 19.799 (16,31%).

Sem Fafá

De uma eleição para a outra, Leonardo perdeu 5.117 votos.

Em termos percentuais, desabou 5,18% em relação a votos válidos.

É significativo ser destacado, que em 2006 foram apurados 129.082 votos. Já em 2010, o total chegou a 158.920 votos em Mossoró.

De uma eleição para outra houve aumento de 29.838 no quantitativo de votos apurados.

Mesmo assim, os números são asfixiantes para o deputado, que nos dois pleitos tinha a mulher como prefeita. Em 2014, não.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. marc diz:

    Esse ai ta fora!…novos nomes principalmente tromba do elefante ,ou ate do alto oeste vão engolir esse.

  2. erivan diz:

    Se depender de mim, esse camarada nunca será deputado estadual .

  3. Elves Alves diz:

    Tá explicado, pois: Leonardo Nogueira ‘era’ o prefeito estadual de Mossoró. Era porque, sem a sua mulher ou a sucessora desta na prefeitura de Mossoró, ele simplesmente definhou e não decola mais eleitoralmente… E ainda há quem queira pôr em dúvida se houve abuso de poder econômico nas eleições municipais.

  4. Izaurinha diz:

    quero ver agora ele ser reeleito sem a famosa boca”escancarada” PMM dos anos anteriores..

  5. Carlos Lopes diz:

    Sem o “nosso” dindin esse senhor vai voltar voltar para onde nunca deveria ter saído: o ostracismo.

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