segunda-feira - 07/03/2011 - 09:25h

Líderes acabam partidos e ainda falam em reforma política


Quem acredita em reforma política com partidos fragilizados? Ninguém que conheça o mínimo sobre ciência política. Mas é o que testemunhamos em formação no Brasil contemporâneo.

A partir do Rio Grande do Norte, o que temos é o inverso.

Eis um exemplo atualíssimo: o comportamento dissimulado de líderes partidários como Wilma de Faria (PSB), Henrique Alves (PMDB) e Garibaldi Filho (PMDB).

A ex-governadora aboleta dois ex-auxiliares no Governo Micarla de Sousa (PV), gente de sua cozinha política, mas afirma não ter nada com a decisão.

Henrique faz o mesmo em relação a dois filiados ao seu partido, que desembarcam na gestão Micarla.

Um pouco antes, o craque do contorcionismo político no RN, senador Garibaldi Filho (PMDB), afirmava que não era responsável pelas indicações de aliados e amigos para o Governo Rosalba Ciarlini (DEM).

Engraçado é que ainda ano passado, o PMDB decidira que não cobraria nem apontaria nomes aos governos de Rosalba e Micarla.

Nota do Blog – Em nenhuma parte do mundo, a democracia conseguiu avançar com partidos fracos ou a ausência dessas instituições de direito privado.

A elite política do RN e do país que reinventar a roda e a pólvora, contando com o analfabetismo político do seu povo.

Se é para acanalhar, então que resgatemos o instituto do "candidato avulso", como existia em parte do período da República Velha (1889-1930).

Cada um por si e Deus e o diabo por todos.

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