
Tadeu faz de “Mata seca” o inventário de um tempo rico de personagens e situações diversas (Foto: divulgação)
O escritor potiguar Tadeu Oliveira lança seu novo livro, intitulado “No Auge do Mata Sete: Vida, Prazer e Desamor na Ilha do Sal”, durante a Feira Literária de Macau (FLIMA). O lançamento ocorre nos dias 5 e 6 de setembro, das 16h às 22h, no MMarias Café, na Praça da Conceição. As datas coincidem com as celebrações dos 150 anos de emancipação política do município.
A obra é uma coletânea de crônicas e relatos que resgatam a vida boêmia em Macau, entre as décadas de 1950 e 1980. O foco está nos pequenos quartos do Mata Sete, Coreia e a Lua, ambientes que marcaram a cultura local.
O livro explora a influência da indústria salineira na economia e na cultura da época, com suas casas de jogos, intensa vida noturna e a efervescência que marcou a região. O texto também traz depoimentos de personagens que vivenciaram esse período.
Com apresentação do professor e jornalista Vicente Serejo, o livro ainda conta com a colaboração do jornalista e poeta Cid Augusto e do sociólogo João Andrade.
Na apresentação, Vicente Serejo afirma que, ao terminar a leitura, sentiu a sensação de que “uma cidade tem sempre várias cidades escondidas.
Principalmente se é a nação mágica da infância. Cidades adormecidas nos seus becos suspeitos que revelam segredos, muitos deles invisíveis”.
Já o animador cultural Chico Paraíba lembra de uma juventude bastante agitada na época, apesar dos perigos da região do Mata Sete. “Noites alegres eram marcadas por grupos de jovens, cantores e tocadores de violão, que se reuniam nos barracos de madeiras após o Bar de Manole Borja”, diz ele. Para Paraíba, o “Barraco de Ferrugem” era o ponto mais famoso, frequentado por homens e mulheres.
Portal da alegria
Na contracapa, o autor descreve o Mata Sete como sinônimo de diversão, mesmo diante dos perigos. “Como um portal da alegria no cruzamento das Quatro Bocas, o beco oferecia atalhos diversos para a satisfação, chegando a ser o epicentro de uma Macau efervescente, marcada por atmosfera única e pulsante”, escreve Tadeu Oliveira.
Para o autor, Macau é uma cidade rica em história e cultura. “O Mata Sete é uma dessas memórias que devemos refletir e preservar”, completa.
Sobre o autor
Nascido em Macau, o sociólogo e jornalista Tadeu Oliveira preside o Instituto Smart de Pesquisa e Opinião Pública. Ele já colaborou com diversos veículos de comunicação, como o jornal Tribuna do Norte e a Rádio Rural de Natal.
Autor também de “Água de Grau: Macau que ainda se busca”, Tadeu Oliveira trabalha em um novo projeto sobre os 60 anos do Conjunto Sempre Alerta, grupo musical que gravou o primeiro disco (LP) do gênero no Rio Grande do Norte.
Serviço
Lançamento: “No Auge do Mata Sete”
Data: 5 e 6 de setembro
Horário: 16h às 22h
Local: MMarias Café, Praça da Conceição, Macau.
Para mais informações sobre o livro, o contato é: (84) 99982-2328.
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