“Memórias Póstumas do Estádio Assassinado – craques, jogos e saudades do Machadão” é o quatro livro do jornalista Rubens Lemos Filho a ser lançado no dia 9 de novembro em Natal na sede da AABB, na Avenida Hermes da Fonseca, 1017, às 18 horas.
É um relato sobre os anos dourados do estádio derrubado para que fosse construída a Arena das Dunas na Copa do Mundo de 2014.
Inaugurado a 4 de junho de 1972, o Machadão, inicialmente batizado de Presidente Castelo Branco no auge da Ditadura, terminou por prestar justa homenagem ao jornaliusta João Machado, presidente da Federação de Futebol por 20 anos.
Foram 39 anos como principal palco do esporte potiguar, onde pisaram os principais nomes do futebol brasileiro de Pelé a Zico, passando por Rivelino, Ademir da Guia, Tostão, Romário,Reinaldo, Júnior, Adílio, Dirceu Lopes, Samarone, Assis, Washington, Geovani, Bebeto, Sócrates e outros monstros sagrados. Além de ídolos locais como Alberi, Danilo Menezes, Hélcio Jacaré,Souza, Garcia, Hélio Show, Marinho Apolônio,Odilon, Sérgio Alves e Dedé de Dora.
A intenção, segundo o autor, que sempre foi contrário à demolição, é reviver a época áurea do futebol potguar, quando os clássicos enre ABC e América nos anos 1970 levavam até 50 mil pessoas ao estádio, conhecido como “Poema de Concreto”pela sua arquitetura ondulada.
Reencontro com Natal
“O Machadão foi assassinado covardemente e a Copa do Mundo não rendeu qualquer benefício ao nosso Estado. Ao contrário. O patrimônio público foi comprometido e a empresa donatária da arena – onde nunca pisei graças a Deus -, leva R$ 11 milhões todo mês por 20 anos, num Estado falido na segurança, saúde e com servidor recebendo atrasado”, comenta.
Mas engana-se quem pensa que o livro tratará só de futebol.
“É um reencontro com a Natal ainda aldeota, nos anos 1970 e 80, até 90, que é relembrada em suas histórias, seus personagens, seus pontos pitorescos, seus cinemas, o Ducal Hotel, primeiro arranha-céu e também na política, com abordagem sobre todas as eleições do período em que o Machadão esteve de pé”, afirma Rubens Lemos.
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Eu sempre imaginei que era o único cidadão residente no RN a nunca ter entrado naquela ‘coisa’.
Agora sei que os ausentes são dois. Eu e o Rubens.
Sinceramente, aquilo me dá náuseas.
Mas há quem vá ao delírio ao vê-lo.
São aquelas pessoas que não tem a minima sensibilidade em ver pacientes deitados e gemendo em cima de macas nos corredores de hospitais; que não tem a minima sensibilidade em saber que os PPPs aguardam meses para realizar um exame pelo SUS; que não tem a minima sensibilidade em saber que muitas mães e pais de família madrugam nas calçadas do postos e saúde para receber uma ficha para uma consulta medica; que não tem a minima sensibilidade ao saber que pessoas estão sendo assaltadas diariamente por falta de segurança publica; e não tem a minima sensibilidade ao saber que professores com curso superior ganham o salário minimo para lecionar durante 8 horas por dia, de segunda à sexta feira.
Para os insensíveis, o elefante branco é motivo de orgulho, de prazer.
Apenas para os insensíveis, ou abestalhados se assim preferirem.