Do Poder 360
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desistiu de participar dos atos deste 1º de Maio – data em que se comemora o Dia do Trabalho– organizados pelas centrais sindicais em São Paulo. O petista quer evitar um desgaste político de estar presente em um evento que provavelmente será esvaziado. Será no Campo de Bagatelle, zona norte de São Paulo-SP, a partir das 11 horas.
Em São Bernardo do Campo, berço político e sindical de Lula, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) resolveu fazer um ato público à parte, distante das outras entidades sindicais.
Desde que começou seu terceiro mandato presidencial em 2023, é a primeira vez que ele se esquiva de presença em comemoração do 1º de Maio.
A decisão, porém, ganhou maior peso depois da revelação de fraudes no INSS. Em 2024, o ato das centrais teve um público de pouco mais de 1.600 pessoas, de acordo com levantamento da USP (Universidade de São Paulo). O evento foi realizado no estacionamento da Neo Química Arena, do Corinthians, na zona leste de São Paulo-SP.
Na época, Lula reuniu centrais sindicais e 9 ministros. Diante de um público diminuto, deu uma bronca no ministro Márcio Macêdo, que comanda a Secretaria Geral da Presidência, órgão ligado aos movimentos.
Lula classificou o ato como “mal convocado”.
Desde então, outras manifestações convocadas pela esquerda também tiveram pouca participação popular.
Em 30 de março, o ato chamado pelo deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) em protesto à discussão do projeto de lei 2.858 de 2022 que anistia os condenados do 8 de Janeiro reuniu cerca de 5.500 pessoas na av. Paulista, em São Paulo. O público foi bem menor do que os cerca de 26.000 ativistas pró-Bolsonaro que defenderam o mesmo projeto de lei em um ato realizado duas semanas antes na praia de Copacabana, no Rio.
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