Por decisão superior e, não, por iniciativa espontânea dos seus parlamentares federais, estaduais e municipais em todo o país, o Partido dos Trabalhadores (PT) determinou a adoção do “sobrenome” Lula por todos eles. Do Senado às câmaras municipais, todos são Lula.
O dia passado (quarta-feira, 11) sacramentou essa posição partidária.
A senadora Fátima Bezerra, por exemplo, agora tem o nome parlamentar de Fátima Lula Bezerra. Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Fernando Mineiro passou a se chamar Fernando Lula Mineiro.
Quem também foi rápida nessa conversão foi a vereadora Isolda Dantas, em Mossoró, que ontem pleiteou e obteve o registro oficial de Isolda Lula Dantas aquiescido pela Câmara Municipal de Mossoró.
É preciso entender, que a escolha é uma estratégia de marketing. Mais do que gesto de solidariedade ao ex-presidente Lula da Silva, preso desde sábado (7) na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR), o PT produz uma ação/reação político-eleitoral que pode gerar efeitos colaterais.
É de caso pensado, calculado, a tentativa de se tatuar a efígie Lula no inconsciente popular.
Procura cristalizar e amplificar a marca Lula para que possa proporcionar uma transfusão de intenções de votos para o partido e seus militantes-candidatos, em ano eleitoral.
Tudo bem. Esse é o entendimento da cúpula partidária, aceito sem contraposição em todos os estamentos petistas, mas que também precisa ser visto por outro viés.
Aos olhos de boa parte da população que vive fora dessa bolha partidária, o que se enxerga nisso é uma mistura de bobagem esférica com fanatismo. Fomenta-se a sua ridicularização numa velocidade inversamente proporcional à rapidez com que foi produzida nacionalmente.
A ideia depreciativa de que a legenda é uma seita, em vez de partido político, serve melhor ao discurso de seus adversários. Aproxima-se do que a psicopatologia trata por “onirismo” (atividade mental doentia, fora da realidade).
É uma alucinação que desconecta o PT da realidade.
Em campanha, o petismo e o candidato presidencial que substituirá Lula precisarão alcançar outro contingente de eleitor fora do universo eminentemente de esquerda, para chegarem de novo à presidência. Foi o que Lula conseguiu mudando roupagem, ajustando discurso e atraindo o empresário José Alencar (PL, depois PRB) para ser o seu vice em 2002.
O campo dos indecisos e o centro ideológico do eleitorado são mais suscetíveis à interpretação desse estratagema como delírio (e intolerância), em vez de acatá-lo como um anteparo e homenagem ao ex-presidente.
Lula por si só está vivo e presente. Encarcerado, é ainda o maior nome da política nacional nas últimas décadas, culpado ou inocente. Ele não necessita dessa manifestação burlesca.
Fátima Lula no Senado, Fernando Lula na Assembleia Legislativa e Isolda Lula na Câmara Municipal de Mossoró não acrescentam nada. É dispensável a companhia desses novos “parentes”.
Os três e os demais Lulas podem voltar ser o que eram antes. Vamos lá: um, dois, três…Ativar!!
Leia também: Lulismo e dominação carismática no populismo encarcerado.
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Na minha humilde opinião, esse tiro vai sair pela culatra.
O momento pode enlevar Lula, por sua prisão recente. O momento!
Daqui para frente , novos imbróglios surgirão. Cala-se o clamor diante da realidade. Semanas passam céleres e os poucos gritos, se considerarmos a nação, serão ruídos.
Levando-se em conta um movimento facultado pelo partido, o bloqueio dos bens de quem financiava, ou dos que financiavam, possivelmente acarretará a diminuição do jorro da fonte.
As malas de dinheiro ficarão mais escondidas e seu conteúdo ficará para uso próprio. Podem ser as últimas , mesmo com a astúcia de quem transportava somas imensas com a maior facilidade.
Resumindo, o enxerto do nome foi, no mínimo do mínimo, precipitado. Não ouviram o bom senso.
Concordo em plenamente.
Ps. Na humilde opinião.
Já pensou se adoto: Amorim Hitler da Silva?
Alguém neste país, foi responsável por extermínio em massa, só me referindo a corredores de hospitais.
Claro que é uma analógia.
Exagero?
Ou a morte está banalizada?
A base do Adolf foi: Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães
Algum mera semelhança?
Algum desvanéio?
Bom dia todos.
Cansei, igual ao pente de Maria Betania!
Quando uma tropa de burros sem cabrestos e usando tapa olhos cisma em desembestar rumo ao nada, não há cristão no mundo que os domine. Fato, fato e fato.
A única coisa a fazer, é sair da frente, avisar aos desavisados a fazer o mesmo e gritar bem alto:
– SALVE-SE QUEM PUDEEEEEER…!
Em seguida, juntar o que restou das cangalhas, carroças, selas, ancoretas, e o escambau.
P S – Alguém tem que avisar a Zanini ‘Recurso’ que, quanto mais ele mexe, mais a bosta do seu cliente fede.
Tô mentindo, Marcelo Odebrecth? Tô? Tô?? Tôôôôôôô??????
Ontem, choveu nas serras. Na chã e nas grotas.
Será que termos no Senado Paulo LULA \Paim?
Será que teremos o vereador Eduardo LULA Suplicy?
Não sei de quem foi esta ideia de jerico. Mas desconfio que isto tem cheiro de AMANTE.
Só muito amor para explicar gesto tão estapafúrdio.
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ACREDITO QUE OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS EM ABRIL.
Se está incomodando as intragáveis e detestáveis elites é porque está sendo muito bem acatado pelos segmentos sociais mais humildes. Aja e haja surtos psicóticos dos PMDs de Livro !. Aja e haja consumi de Rivotril e Prozac !. Kkk
Se esses militontos CORTAREM O DEDO MÍNIMO para ficar igual ao chefe da seita, EU VOTO NO LULADRÃO !!! (Agora vote…… kkkk).
CORTA! CORTA! CORTA! CORTA!
♬ Eleição com o ladrão
♬ É esculhambação.
♬ Eleição com o ladrão
♬ É esculhambação.
Boa!
Os Web-leitores seguidores “extremamente inteligentes”, os quais seguem Ipssis literis a opinião do Blog, realmente, não só andam, cada dia mais um pouco nervoso com o levante popular que se inicia. Mais ainda, tecem considerações, no mínimo turvas sobre, simplesmente o fato do Uso político/eleitoral(SEM NENHUM IMPEDIMENTO LEGAL) durante a campanha eleitoral, quem sabe, que se inicia, o que , tão somente, representa a adesão de uma causa, causa simbolo da liberdade de um líder popular, líder popular esse, que eles da extrema direita, durante 500 (QUINHENTOS) anos, jamais tiveram a capacidade e propriedade de construir.
Conforme se pode inferir das observações do Eminente Blogueiro, a adesão, conquanto a decisão da inserção do nome LULA junto aos nomes dos companheiros e eventuais candidatos à cargos eletivos, jamais houve, pois na opinião do Blog Carlos Santos, tão somente, trata-se de um decisão autocrática e autoritária tomada pela cúpula do Partido dos Trabalhadores.
Nesse contexto, peço vênia, mais uma vez, para transcrever simples e objetiva frase proferida pelo saudoso JUSCELINO KUBITSCHEK, Presidente da república federativa do brasil, morto em circunstâncias , no minimo estranhas durante a ditadura Militar do ano de 1964.
“É inútil fechar os olhos à realidade. Se o fizermos, a realidade abrirá nossas pálpebras e nos imporá a sua presença.”
JUSCELINO KUBITSCHEK.
Nessa teia, um pouco, um pouco que seja da sabedoria e da coerência de um dos maiores brasileiros que ainda hoje serve de lume àqueles que de fato, são humanistas. Abaixo, breve digressão do grande Ruy Barbosa sobre o dever de levar um mínimo da realidade factual, e, portanto da verdade aos seus leitores, vejamos:
A IMPRENSA E O DEVER DA VERDADE
Senhores
Ninguém terá mais pena que eu dos grandes auditórios condenados por si mesmos a ouvir as minhas conferências, largas e derramadas como costumam ser. Ninguém se condoerá mais que eu dessas vastas assembléias, cuja abnegação de si próprias as oferece (coisa estranha e desnatural), tão de sua vontade e tantas vezes, ao suplício de virem escutar um orador palavreiro e tedioso, qual me pintam os meus inimigos. Não basta a me absolver de tamanha culpa o serem esses mesmos comícios e, como os outros, este de agora, os que vêm buscar estas maçaduras, os que a elas de boa mente se entregaram.
Poderiam ser, quiçá, pecadores em via de arrependimento, que, dando neste gênero singular de macerações, quisessem aqui ciliar-se das suas dores de consciência, sujeitando espinhaço e lombo à rijeza e desmedimento destas.
Então, ainda que se dessem essas boas almas, elas mesmas, de pura vontade sua, ao tormento dos meus discursos, não era de bom cristão desapiedar-me eu tanto do próximo, que me sentisse bem no papel de instrumento destes tratos de bordoada seca em quem ma não devia merecer.
Mas, senhores, considerai, antes de mais nada, que, nisto houvera mal, não poderia haver maldade; pois, com as minhas moedeiras, o primeiro moído, e de ordinário mais que todos, há de ser o seu próprio autor.
Atentai, depois, em que nada são do meu gosto estas canseiras, vossas e minhas. Não o são, nem podem ser. Antes a elas me acuam os meus perseguidores, sem razão, justiça, nem verdade; e, posto entre o cutelo e a parede, ou lhes hei de entregar a reputação e as idéias, como a bolsa a salteadores, ou vindicá-las a todo o poder que eu possa, esgotando as larguezas e franquias reconhecidas sempre, em toda a parte reconhecidas,não só na legítima defesa da vida e inteireza física, mas na da honra, na do nome, a das convicções, que mais do que aqueloutra vale e presta.
Isto posto, esta minha a que por aí chamam prolixidade, bem fora estaria de merecer os desprezilhos, que nesse vocábulo me torcem o nariz. A mais copiosa das orações não é, ainda assim difusa, quando o assunto não comporta menos dilatado tratamento. Não haverá prolixidade, em não havendo sobejidão; e o discurso não entra a cair no vício de sobejo, senão quando excede a medida à matéria do seu tema. Só principia a superabundância, onde se começa a descobrir a superfluidade.
Nestas apreciações de tamanho não se percam de vista as noções de relatividade e proporção. A Ilíada consta de vinte e quatro rapsódias, e de vinte e quatro a Odisséia. Já o grande poema de Virgílio, a Eneida, não se compõe senão de doze livros, nem mais de outros tantos de Mílton ao seu Paraíso Perdido. Com Os Lusíadas ainda baixa a conta: são apenas dez cantos. Mas os da Divina Comédia montam a cem. E quem, por isto, irrogaria ao Dante a nota de perluxo? O florentino responderia com vantagem, que, onde couberam os heróis de Homero, Virgílio, Mílton e Camões, não caberia o inferno, o purgatório e o paraíso, Deus, o tempo e a eternidade.
Num hectare há, decerto, muito menos prolixidade que num quilômetro quadrado. Mas evidentemente, onde se acomoda um jardim ou uma chácara, não haverá espaço, onde chegue uma aldeia, ou uma cidade. Muito mais avulta e pesa um tonel do que um litro. Mas ninguém meterá duas pipas de vinho numa garrafa.
Assim, o escritor curto em idéias e fatos será, naturalmente, um autor de histórias curtas, assim como de um sujeito de escasso miolo na chola, de uma cabeça de coco velado, não se poderá esperar senão um político “de breves análises” ou chochas tolices. Mas, onde não minguar o conteúdo, não pode ser minguado continente.
Em quatro palavras se poderá encartar uma calúnia. Mas pode ser que a demonstração da falsidade não caiba toda num discurso. Uma só proposição dará, talvez, para se verter no espírito humano um erro tremendo. Mas, uma vez lançado ao mundo, sabe Deus que de contestações, raciocínios e debates se não cansariam, porventura, ainda assim, debalde, em lhe dar combate.
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Muito longo, não dá pra ler, sintetizar assuntos complexo é uma arte.
Tá mais longo que o sim do Celso de Melo.
Com todo respeito, Fransueldo.
Acho uma grande bobagem.
Aos que estão bestialmente incomodados com a adoção do nome do Cara Lula Brasil da Silva, faço-lhes uma singela sugestão: Como dizia a minha saudosa avó materna: TIREM AS CALÇAS E PISEM EM CIMA até cansarem as bandas das calipígias. Pronto ! falei. kkkk.
Esse ano, se não puder votar em Lula, voto no poste que ele mandar.
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Esse é um dos motivos, senão o principal, que faz com que o país JAMAIS alcance o segundo mundo.
O primeiro, nem pensar.
“O brasil será sempre o pais do futuro”, disse um primeiro ministro francês.
Charles André Joseph Marie de Gaulle
Eles deviam arrancar um dedo também.
“Um povo que elege corruptos, ladrões e traidores, não é vitima. É cúmplice.”
George Orwell