O Rio Grande do Norte tem cerca de 4.500 médicos, me relatou hoje um profissional da área.
Desse volume, pelo menos 3,7 atuam em Natal e arrabaldes.
Mossoró tem um pouco menos de 400.
O “restante” termina pulverizado por outros 165 municípios potiguares.
Impossível saúde de qualidade com tamanha concentração.
Esses 4400 médicos que hoje atuam em Mossoró, eles mantinham anteriormente algum vínculo com o município ou com o Estado? Em que áreas da saúde atuavam? Desde quando eles foram contratados? Por que até agora, os serviços de saúde pública, prestado A essa cidade não melhoraram em NADA. Ou seja, não houve melhora.
Nota do Blog – Menos de 400, Avelino. Muitos hospitais fecharam nos últimos dez anos. Casa de Saúde Santa Luzia, Unicárdio, Samec, Uniped, Hospital Duarte Filho etc.
Agradeço a você, Carlos, por meu nome (AVELINO) comprovadamente não lhe sair da cabeça, mas, eu, dessa vez não comentei nada sobre, a não ser agora para informar que esses 3,7 publicados e que atuam em Natal deve ser corrigidos para “3,7 mil” (ou 3.700 médicos)…
Os problemas da saúde continuam prticamente os mesma forma, faltam médicos, leitos, macas [Isso ocorreu á semana, próxima passada no HRTM], falta medicamentos… ETC.
Alguns Motivos da distorção : falta da carreira médica como existe na justiça , com dedicação exclusiva, ou seria médico da iniciativa privada ou da pública. Condições de trabalho nas pequenas cidades. Inverter a entrada dos médicos na universidade , ou seja, o rico Ta na federal e o pobre na particular, em geral. E necessário uma avaliação do perfil humanitário que a profissão exige para entrar na faculdade, infelizmente somos um pais de terceiro mundo. Espero q outros colegas possam opinar sobre esse tema.
Carlos, essa abissal diferença na quantidade de médicos trabalhando em Natal e arredores em relação ao restante do Estado, é reflexo da equivocada forma de governar o Estado adotada pelos governadores nos últimos 50 anos, ou seja: concentrando todos os investimentos na capital, gerando esse enorme fosso econômico, fazendo com que 85% da riqueza do Estado se concentra na “Nova Roma”, como dizia Canindé Queiróz. É necessário que o próximo governador mude urgentemente esse estilo errôneo de governar. Os políticos do interior precisam levantar suas vozes contra esse absurdo.
Ter medico sem estrutura lembra a Sucupira de Odorico Paraguaçu.Tinha cemiteiro, mas não tinha como inaugurar.
Ter medico sem estrutura lembra a Sucupira de Odorico Paraguaçu.Tinha cemiteiro, mas não tinha como inaugurar.Não funciona.